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Classificados os 8 finalistas da Copa do Brasil, com viradas históricas e diversas disputas de pênalti. As quartas de final da Copa do Brasil 2023 estão marcadas para os dias 5 e 12 de julho. Os confrontos serão definidos por sorteio, em data ainda a ser divulgada pela CBF.
Fortaleza 1×0 Palmeiras
Palmeiras classificado.
Após construir ótima vantagem no Allianz Parque na vitória por 3×0 sobre o Fortaleza, o Verdão sofreu o revés no Castelão pelo placar mínimo (1×0) e se classifica para as quartas de finais da Copa do Brasil 2023 e segue em busca de seu quinto título na competição.
No primeiro jogo o Palestra Itália demonstrou sua força dentro de casa e dominou todas as ações desde o primeiro minuto de jogo. O Fortaleza por sua vez tentava se fechar e explorar contra-ataques, mas não conseguiu ser efetivo em ambos os quesitos.
O Palmeiras conseguia empurrar as linhas do Leão do Pici e trocar a bola com facilidade no meio de campo, fazendo com que os pontas, Dudu e Tabata e os laterais Piquerez e Mayke conseguissem explorar os espaços deixados pelo Tricolor de Aço nos corredores. Logo aos dois minutos Rafael Veiga recebe boa bola de Tabata na entrada da área e solta uma bomba para fora.
O Palmeiras continuava pressionando e aos 7 minutos após linda jogada de Dudu pela esquerda, o Baixola centra a bola à área, Rony antecipa Caio Alexandre e acaba sofrendo pênalti polêmico, Raphael Veiga vai para a marca da cal e cobra firme no meio do gol abrindo o placar.
O Fortaleza tentava segurar mais a bola, mas o Verdão estava numa rotação altíssima, e colecionava boas chances em busca de ampliar o marcador, até que aos 17 minutos Veiga cobra escanteio, Gustavo Gomez cabeceia bem para a bela defesa de João Ricardo, a bola sobra para Bruno Tabata, que cabeceia, João Ricardo ainda pega a bola mas já dentro do gol, a vontade do Palmeiras era tanto que Gustavo Gomez mesmo já tendo saído o gol finaliza pro fundo das redes para garantir.
No segundo tempo o jogo ficou mais franco e o Fortaleza passou a criar mais, principalmente com chutes de média distância, enquanto o Palmeiras continuava a ter chances de fazer o terceiro.
Até que aos 42 do segundo tempo Breno Lopes recebe a bola na ponta esquerda, dá um corte para trás e com o seu pé direito faz cruzamento certeiro que acha o colombiano Richard Ríos, que domina a bola deixando-a passar um pouco, mas logo a recupera já dando um corte que deixa o zagueiro no chão e caprichosamente finaliza, a bola ainda bate na trave antes de entrar, que pintura! Acaba o jogo na Terra da Garoa com um belo 3×0 para o Porco em cima do Leão.
Na partida de volta o Fortaleza precisava ganhar de uma diferença de pelo menos 3 gols para levar o confronto para os pênaltis, o time, a diretoria e a comissão técnica entendiam que o placar era muito difícil e chamaram o torcedor Tricolor para o Castelão, inclusive fazendo promoções no valor do ingresso para os sócios-torcedores, a ação deu certo e o Castelão estava com um clima maravilhoso, que show deu a torcida do Leão do Pici.
Infelizmente o show da torcida não foi o suficiente para o Tricolor de Aço se classificar, porém ajudou e muito o time, que jogou bem e conseguiu equiparar forças com um dos melhores times do Brasil.
O Fortaleza entrou mais esperto e determinado a não deixar o verdão ficar com a bola em seu campo e muito esperto para matar as transições rápidas da equipe paulista, além disso conseguia trocar bons passes e fazer ótimas triangulações para espaçar e romper as linhas alviverdes.
Por outro lado, o Palmeiras conseguia marcar bem e tentava explorar a velocidade de Rony que travava diversos duelos interessantes com o zagueirão Titi.
O Leão do Pici teve ótimas chances no primeiro tempo, aos 7 minutos Thiago Galhardo conduziu a bola pelo meio, conseguiu limpar bem o xerifão Gomez, mas foi travado por Mayke, aos 12 minutos Brítez cabeceia bem a bola após cobrança de escanteio de Pochettino, mas ela sai raspando a trave. Aos 32 Bruno Pacheco centra a bola na área e Zé Welisson chapa para fora.
Até então a pontaria não estava boa, até que aos 35 minutos Galhardo chuta de bico no cantinho para boa defesa de Weverton, quase ao soar do apito, Pikachu acha bom cruzamento para Galhardo que ajeita com carinho a bola para Lucero, o argentino finaliza da marca do pênalti para mais uma boa defesa de Weverton.
No intervalo tanto Vojvoda quanto Abel promoveram substituições, Calebe entrou no lugar de Pikachu no Leão e no Palestra saiu Rony para a entrada de Rafael Navarro e Dudu para a entrada de Breno Lopes.
O Fortaleza continuava no ataque em busca de seus gols, mas o Verdão se defendia bem, aos 11 do segundo Hércules entrou no lugar de Zé Welison, o garoto conseguiu melhorar ainda mais a dinâmica do Leão, que empurrava o Palmeiras para trás, mas não conseguia romper as linhas, por causa disso o Fortaleza passou a tentar chutes de média distância.
Aos 12 minutos após boa trama pela direita, a bola sobra para Galhardo na entrada da área, que chapa firme, mas a bola vai com perigo para fora. Aos 18 minutos foi a vez de Pochettino arriscar, após cobrança de falta rápida o argentino domina já ajeitando a redonda para o chute e tenta surpreender Weverton, que já estava vendido no lance, porém a bola vai para fora
O Verdão até conseguia puxar bons contra-ataques pelo lado esquerdo com o veloz Breno Lopes, porém o autor do gol do título da Libertadores de 2020 não estava em boa noite e errava decisões e passes quando chegava no último terço do campo.
Aos 26 minutos, após boa jogada pela esquerda, Breno Lopes acha Veiga na área, o meia dá lindo corte para dentro e chapa de direita, a bola passa o goleiro e parece estar indo para o gol, aí que chega Rafael Navarro com um potente carrinho para empurrar a bola para dentro, porém o atacante estava impedido, gol anulado.
Logo no contra-ataque o Leão do Pici consegue fazer boa jogada pelo meio, até que Lucero faz belo pivô e encontra Pochettino, que conduz e solta um chute violento, a bola bate com força na trave e volta nos pés de Lucero que havia acompanhado a jogada, o atacante só toca pro fundo do gol, 1×0 Leão.
O tricolor de aço tentava de tudo para romper mais uma vez a sólida defesa alviverde, porém só teve mais uma boa chance em giro e finalização de Calebe que foi para fora. Com a vitória pelo placar mínimo o Leão não conseguiu reverter o placar do jogo de ida e o Palmeiras continua vivo na disputa pela sua quinta taça.
Bahia 1(4×3)1 Santos
Bahia classificado.
Com um empate na primeira partida na Vila Belmiro e muita emoção na Fonte Nova, o Bahia bate o Santos nos penaltis e avança às quartas de final.
Os donos da casa vieram escalados com: Marcos Felipe; Kanu, David Duarte e Vitor Hugo; Jacaré, Acevedo, Rezende, Cauly e Ryan; Everaldo e Biel. Técnico: Renato Paiva.
Já os visitantes iniciaram a partida com: João Paulo, Gabriel Inocêncio, Messias, Joaquim e Lucas Pires; Rodrigo Fernández, Dodi, e Lucas Lima; Mendoza, Soteldo e Deivid Washington.
O Bahia precisava de uma vitória simples para avançar de fase, mas sabia que qualquer erro poderia ser fatal. Deste modo, os times se respeitaram muito na primeira etapa, fazendo um estudo minucioso dos movimentos adversários.
O Tricolor de Aço chegou a balançar as redes com Biel, mas o impedimento foi corretamente assinalado pelo assistente e validado pelo VAR.
No final da primeira etapa, João Paulo, um grande personagem do jogo, fez uma defesa espetacular em cabeçada de Kanu.
Já no segundo tempo, o Bahia se lançou para o ataque, usando e abusando das escapadas de Biel e Cauly pelos lados do campo. Assim, em bola lançada, Rodrigo Fernandez protagoniza uma lambança. O volante do Santos tenta proteger a bola para que ela saia, o que não acontece. O jogador do Peixe ainda perde tempo reclamando de uma eventual saída e fica para trás na jogada.
A bola é cruzada, Everaldo cabeceia e João Paulo faz outro milagre. Entretanto, a bola sobra para Cauly, que com muita categoria chuta cruzado para abrir o placar.
A partir daí, o Santos pouco criou. Odair Hellmann tentou achar alternativas, colocando no Jogo Bruno Mezenga, Angelo, Camacho e Wesley Patati.
Quando o jogo parecia ter acabado, Soteldo cobra escanteio aos 90+5′. Bruno Mezenga, em sua especialidade, cabeceia e empata.
O jogo vai para os penaltis.
Marcos Felipe e João Paulo tem um baixo aproveitamento em cobranças de penalti. A proporção é que os goleiros defendem cerca de uma a cada dez cobranças.
Camacho perde a cobrança, que para em Marcos Felipe. Adhemir tem a bola final nos pés, mas para em João Paulo.
O salvador, Bruno Mezenga, tem a bola nos pés para manter o Santos vivo na disputa, mas perde a cobrança, fazendo com que o Bahia avance para a fase seguinte.
(Foto: Reprodução/@ecbahia no Twitter)
Cruzeiro 0x1 Grêmio
Grêmio classificado.
Após empate por 1×1 na Arena, Grêmio vence no Mineirão e conquista vaga nas quartas de final.
O Cruzeiro entrou em campo com: Rafael Cabral; William (Igor Formiga), Lucas Oliveira, Luciano Castán e Marlon; Wallisson (Gilberto), Machado (Neto Moura) e Matheus Vital; Wesley (Daniel Jr.), Stênio (Bruno Rodrigues) e Henrique Dourado.
O Grêmio iniciou com: Gabriel Grando; Bruno Alves, Bruno Uvini e Kannemann; Fábio (João Pedro), Carballo (Milla), Villasanti, Bitello (Gustavo Martins), Cuiabano (Galdino) e Reinaldo; Luis Suárez (Diogo Barbosa).
No jogo de ida, as equipes protagonizaram um duelo muito disputado na Arena, que contou com belos gols de Bruno Rodrigues e Suárez.
Na partida de volta, no Mineirão, o Cruzeiro começou melhor, tendo o controle das ações. Logo aos 8 minutos, Wesley fez boa jogada pelo lado direito, cruzou para Dourado, que ganhou no alto, porém, quando a bola parecia entrar, Bruno Alves tirou em cima da linha.
O Grêmio entrou no jogo com o erro bizarro de Oliveira. Aos 28 minutos, o zagueiro errou passe na saída de bola, Suárez recuperou a posse e tocou para Villasanti, que bateu no cantinho da entrada da área para abrir o placar.
Os mineiros tentaram reagir, e ainda na primeira etapa, criaram chances com Matheus Vital, chutando rente à trave, e com Henrique Dourado, que recebeu cruzamento, dominou, girou e mandou uma bomba no travessão, aos 44 minutos.
No segundo tempo, o Cruzeiro foi pra cima e jogou no campo adversário, contudo sem a mesma criatividade que teve na primeira etapa. A equipe de Pepa cometeu muitos erros, assim pressionou mais no empenho do que na inspiração, e criou algumas oportunidades até o fim do jogo, porém não conseguiu furar o bloqueio Gremista, que se manteve firme com sua linha de 5 jogadores atrás.
O Imortal ainda chegou a ampliar com Bitello, aos 18 minutos, contudo, após consulta ao VAR, o árbitro anulou o gol por falta de Cuiabano em Wesley.
Foto: Lucas Uebel/GREMIO FBPA
Corinthians 2(3×1)0 Atlético-MG
Corinthians classificado.
Para muitos, quando saiu o sorteio, o Galão da Massa teria vida fácil, ainda mais pela boa vitória por 2×0 no Mineirão e pelas fases antagônicas que os clubes viviam, o Atlético vinha embalado e achou bom modelo de jogo com Coudet, enquanto o Corinthians vinha de derrotas e tentava se adaptar ao esquema de Luxemburgo. Porém a força da Fiel fez diferença e o Timão fez um segundo jogo perfeito e conquistou a classificação nos pênaltis.
No primeiro jogo o Atlético foi para cima desde os primeiros minutos, enquanto o Corinthians entrou em campo para se defender e segurar ao máximo o placar. Até os 20 minutos do primeiro tempo o Galo não conseguia romper a compactação do clube paulista, que marcava forte e protegia demais sua área.
O Galo não queria saber de sair de casa sem o resultado e Hulk passou a explorar seus potentes chutes, aos 21 minutos ele recebe bola no lado direito da área e solta um canhão de direita para fora, aos 26 ele manda do meio da rua uma bomba rasteira que passa rente a trave. O timão por sua vez tentava escapar com a velocidade do garoto Wesley pela direita, mas quando chegava ao ataque ele não tinha muitas opções de passe.
Até que aos 31 minutos após ótimo contra-ataque o Corinthians teve sua melhor chance e talvez única de abrir o marcador, Paulinho acha lindo lançamento para Yuri Alberto que domina bem a bola e faz o pivô esperando a ultrapassagem de Roger Guedes pela esquerda, então ele dá passe açucarado para o artilheiro do Timão na temporada que invade a área e bate com força de esquerda para linda defesa com os pés de Everson.
A partir deste lance pareceu que o Corinthians iria melhorar no jogo, porém não foi isso que aconteceu e o Galo foi cada vez mais achando o caminho do gol, Battaglia tenta um chute violento do meio da rua, mas Cássio com dificuldades defende e solta a bola, Murilo esperto pega o rebote e rasga para fora. Até o fim do primeiro tempo o galo teve pelo menos mais duas chances em chutes de fora da área.
O segundo tempo começou igual e se manteve deste jeito até o final do jogo, Galo pressionando e timão se fechando para não tomar gols, no entanto a defesa alvinegra não consegui segurar o Galão o jogo inteiro.
Após bate e rebate na frente da área do Corinthians a bola sobra pra Pavón que dribla e cruza no segundo pau para a entrada de Paulinho que completa para o fundo das redes, 1 x0 Galo, que continuava em busca de mais gols, até que aos 33 do segundo tempo Paulinho marca de novo. O Atlético trocava passes incessantemente na frente da área alvinegra, até que Hulk acha lindo cruzamento pra Rubens que ajeita de cabeça para Paulinho finalizar sozinho. 2×0 Galão e jogo encerrado.
Duas semanas se passaram e o Galo viu sua sequência de vitórias aumentar e depois ser terminada diante do empate contra o Palmeiras no fim de semana, já o Corinthians passou a encorpar o time e conseguiu ótimo resultado diante do badalado Fluminense no fim de semana, sendo a primeira vitória da nova era Luxemburgo e importantíssima para dar mais confiança para a equipe e torcida.
E que torcida ein, o bando de loucos lotou o Itaquerão e foi peça chave para a ótima atuação alvinegra. Coudet achou melhor poupar alguns de seus jogadores pois tinha o resultado em suas mãos, porém o argentino não esperava que enfrentaria outro Corinthians e que receberia um belo nó tático do Profexô Luxemburgo.
O Corinthians entrou em campo num sistema nunca usado pelo treinador nessa passagem, uma espécie de 3-5-2 que possibilitava um ótimo balanço no sistema defensivo com um dos laterais compondo a linha de quatro e na fase ofensiva dava boa amplitude para atacar o corredor deixado pelo Galo. Não é atoa que Fagner e Matheus Bidu foram um dos melhores em campo. Além disso o sistema proporcionou que Renato Augusto flutuasse no meio-campo.
O jogo começou com as duas equipes se estudando, mas o Timão detinha mais a bola, o primeiro lance de perigo veio aos 16 minutos, após bela esticada de Fausto Vera para Fagner o lateral cruzou bem para Roger Guedes que cabeceou por cima da meta, já aos 20, Gil descola lindo lançamento para Fagner que como elemento surpresa invade a área e chuta cruzado para fora.
Logo no lance seguinte, Paulinho vem da esquerda para dentro rondando a área corinthiana e dá lindo passe para Zaracho que bate firme em direção ao gol, porém Bidu se joga na frente da redonda e consegue cortar, o jogo estava disputado e aos 30 minutos o Galo conseguiu um ótimo ataque com o talentoso Pavón, que partiu insinuante pela esquerda, cortou pro meio e chutou de chapa com perigo.
Aos 31 minutos o Corinthians arranja bom ataque, a Zaga do Galo erra ao tirar a bola da área e a bola sobra para Yuri Alberto, que finaliza perto de Everson que defende, a bola sobra pra Renato Augusto e o meia acha um belo cruzamento para Matheus Bidu que fecha no segundo pau e cabeceia, a Fiel vai a loucura, 1×0 Corinthians.
O Timão estava disposto e com a vontade de aumentar o placar, e ainda no primeiro tempo teve boa chance de fazer isso, aos 36 minutos após cobrança de escanteio, Yuri Alberto sobe bem e cabeceia com violência no travessão.
No intervalo Coudet sentiu que o Corinthians não era o mesmo da 1ª partida e que estava prestes a conseguir a classificação, por isso promoveu 4 substituições, dentre elas colocou os titulares absolutos Hulk e Battaglia, o time até melhorou, mas a vontade e organização do Corinthians era tanta que o Galo não conseguiu imprimir sua dominância.
O Timão aos 6 minutos por pouco não ampliou o placar, após escanteio cobrado pelo maestro Renato Augusto, Yuri ganha de novo a disputa por cima e dá mais uma ótima cabeçada, essa bate na trave, a bola volta nos pés de Fausto Vera que enche o pé, a bola explode no travessão e o grito de gol fica entalado.
O Atlético por sua vez até tinha boas chances, inclusive com Paulinho pela esquerda, mas Cássio estava gigante, nada passava por ele. Doutro lado, o segundo gol do Corinthians parecia amadurecer, porém o centroavante Yuri Alberto não estava com a sorte de artilheiro e deixou de fazer em pelo menos mais duas chances.
Aos 18 do Segundo Roger Guedes recebe bola longa pela esquerda, o atacante dispara com velocidade ímpar, deixa os zagueiros do Galo para trás e quando a bola parecia sair de campo ele da ótima puxada que abre o lance e dá ângulo para um clínico chute pro gol, que golaço do ótimo atacante.
O jogo a partir daí fica franco e ambas as equipes criam boas oportunidades, que param nas mãos dos dois ótimos goleiros, além da chance claríssima criada por Hulk achando Paulinho pelo lado esquerdo, o atacante domina a bola, avança e de cara para Cássio chuta mas Bruno Méndez voa para frente da bola e com o pé salva.
O jogo acaba 2×0 e vai para os pênaltis. Loteria? Sorte? Competência? Ou treino?
A disputa começa, o primeiro a bater é o herói atleticano, Hulk toma distância, dá sua característica corridinha e chuta cruzado a meia altura, Cássio voa nela e defende. Pro lado do Timão quem começa é o exímio cobrador Fabio Santos, que corre pra bola e chapa firme no ângulo direito de Everson, que pênalti bem batido, Coringão larga na frente.
Edenílson que entrou no finalzinho só para bater, toma curta distância e chapa firme no meio, Cássio já tinha ido para o lado, mas a bola toca violentamente no travessão, mais um desperdiçado, Yuri Alberto corre para a bola e chuta fraco no canto esquerdo de Everson que pula para defender, 1×0 para o Timão
O terceiro cobrador do Galo foi Paulinho, que desloca Cássio com muita categoria, primeiro gol do Atlético na disputa, do lado do Corinthians é o Argentino Fausto Vera, que corre pra bola e solta uma pancada alta no meio, a bola ainda resvala no travessão, mas entra, 2×1 Corinthians.
Battaglia parte para a quarta cobrança atleticana, ele chuta com violência e isola a bola, o que é isso. Corinthians tem a chance de fechar com Maycon, que vai calmo para a bola e acerta lindo chute cruzado na bochecha da rede, Timão classificado, o bando de loucos vai ao ápice da loucura e comemora a vaga para as quartas.
Internacional 3(4×5)1 América-MG
América-MG classificado.
Depois do América ganhar por 2×0 no Independência, Inter tem primeiro tempo avassalador no Beira-Rio, mas perde a classificação nas penalidades máximas.
O Internacional entrou em campo com: John Victor; Igor Gomes, Rodrigo Moledo, Nicolás Hernández, Renê; Gustavo Campanharo, Johnny, Carlos de Pena; Pedro Henrique, Lucca e Wanderson.
América-MG: Mateus Pasinato; Marcinho, Wanderson, Iago Maidana, Danilo Avelar; Lucas Kal, Juninho, Alê; Everaldo, Aloísio e Felipe Azevedo.
Nem o torcedor Colorado mais otimista imaginaria que o Inter teria um início de jogo tão promissor. A equipe marcou 3 gols na etapa inicial e com o placar se classificaria de maneira direta, contudo o América descontou na segunda etapa, levando o duelo para pênaltis.
O Colorado marcou o primeiro gol aos 19 minutos. Carlos de Pena cobrou falta e Nico Hernández cabeceou no chão para vencer o goleiro Pasinato. O Colombiano marcou seu primeiro gol pelo Inter.
Novamente em cobrança de falta de Carlos de Pena, o Inter ampliou, aos 32 minutos, dessa vez com Igor Gomes. O zagueiro, que jogou de lateral, se antecipou à zaga Americana e escorou para marcar o segundo do Colorado.
Nos minutos finais do primeiro tempo, Lucca foi derrubado por Alê dentro da área, de início, Luiz Flávio entendeu o lance como normal, mas depois de checar no VAR, marcou a penalidade. Na cobrança, Pedro Henrique bateu com categoria, fazendo 3×0 para o Internacional.
Na segunda etapa, o Inter teve oportunidade de matar o confronto. Primeiro com Wanderson, que arrancou sozinho desde o meio campo e tentou bater na saída de Pasinato, porém o goleiro defendeu. Posteriormente, Renê perdeu uma chance inacreditável, aos 14 minutos. Em jogada rápida de contra-ataque, Alemão acionou Jean Dias, que encontrou Renê livre na área para finalizar, mas, na hora do chute, o lateral esquerdo chutou com a perna direita, pegou muito em baixo e a bola passou por cima do gol.
Aos 31 minutos, o Coelho conquistou o gol que precisava para levar o confronto para os pênaltis. Marcinho cruzou da direita, Juninho, com apenas 1,73 m, antecipou e marcou, para festa da torcida Americana.
Nos pênaltis, o Inter foi eliminado de maneira cruel, pois a única cobrança que não foi convertida veio dos pés de Carlos De Pena. O uruguaio até marcou o gol, porém escorregou na batida e tocou duas vezes na bola, culminando no erro que custou a classificação para as quartas de final.
Com a qualificação, o América elimina o Inter mais uma nos pênaltis, repetindo o feito de 2020, no qual o clube chegou na semifinal da competição.
(Foto: Maxi Franzoi/AGIF)
Botafogo 1(2×4)0 Athletico-PR
Athletico-PR classificado.
Botafogo pressiona muito, vence, mas é eliminado nos pênaltis pelo Athletico-PR em noite inspirada de Bento.
No jogo de ida, na Arena da Baixada, o Furacão conseguiu uma virada espetacular, estava perdendo por 2×0 e conseguiu reverter o placar para 3×2. Levando uma leve vantagem para o jogo da volta.
O Botafogo entrou em campo com: Lucas Perri, Di Placido, Adryelson, Cuesta, Marçal (Hugo); Marlon Freitas, Tchê Tchê, Eduardo (Lucas Fernandes); Júnior Santos, Victor Sá (Luis Henrique), Tiquinho Soares.
Athletico-PR: Bento, Madson, Pedro Henrique, Thiago Heleno, Fernando; Hugo Moura (Terans), Erick, Christian (Alex Santana); Canobbio (Vitor Bueno), Cuello (Thiago Andrade), Vitor Roque.
No Nilton Santos, o jogo começou com chances para os dois lados. Primeiro Cannobio bateu falta com perigo aos 8 minutos, que passou rente à trave, assim o Botafogo respondeu com cabeçada de Eduardo e Bento fez a defesa.
O Glorioso abriu o placar aos 16 minutos. Júnior Santos tocou para Tiquinho Soares, que se livrou de Hugo Moura e bateu colocado, rasteiro, para vencer o goleiro Bento.
Dali em diante, os mandantes passaram a ter o controle da partida. Tiveram um gol anulado, Victor Sá marcou, mas a arbitragem marcou falta do zagueiro Cuesta dentro da área.
Na segunda etapa, o Fogão criava oportunidades a partir da troca de passes muito entrosada, com muito refino técnico, mas parava no goleiro Bento. A principal chance veio com Vitor Sá, que chutou com liberdade de dentro da área, porém no meio, para a defesa do goleiro.
Com o placar, a decisão se encaminhou para as penalidades máximas. Tiquinho Soares, o autor do gol, foi o primeiro a cobrar e bateu forte, cruzado, porém Bento fez uma defesa espetacular. Em seguida, Thiago Heleno acertou para o Furacão.
Tchê Tchê bateu com paradinha e o Bento defendeu mais um pênalti. Dali em diante todos jogadores converteram as cobranças, e dessa forma, coube a Alex Santana o último pênalti para levar o Athletico-PR às quartas de final.
Foto: Divulgação/Athletico
Flamengo 2×0 Fluminense
Flamengo Classificado.
Sim, tivemos o clássico FlaFLu nas oitavas da Copa do Brasil 2023, os jogos que todos esperavam, Fluminense em ótima fase, Flamengo evoluindo bem a cada dia, quem poderia levar a melhor nos dois jogos no Maracanã lotado?
No primeiro jogo o Flamengo começou numa rotação altíssima e pressionando o Fluminense com suas linhas altas, o Fluminense por sua vez como de costume tentava controlar o jogo com a posse de bola, mas o Flamengo estava aguerrido demais, não deixava o Fluminense evoluir e quando não conseguia roubar a bola, fazia faltas estratégicas para parar o jogo e não deixar o clube das Laranjeiras crescer.
O primeiro bom lance do jogo foi logo aos 2 minutos, após arrancada de Arrascaeta pela meia esquerda, o Uruguaio cruza no meio da área, onde Wesley e Marcelo disputam a bola, que acaba indo em direção ao gol forçando Fábio fazer ótima defesa.
O Flu parecia não sair da pressão do Fla, que colecionava boas chances de abrir o marcador, como por exemplo na bela bola enfiada pelo Chileno Pulgar para Gabigol, que recebe e manda um chute firme cruzado que supera Fábio, mas explode na trave. Gerson também teve boa chance após chutão de Léo Pereira para frente, o meia ganha a disputa contra nino e encobre Fábio, a bola sai caprichosamente.
Na parte final do 1º tempo o Flu melhorou um pouco e começou a achar alguns espaços na defesa do Fla, Marcelo após boa jogada, dribla dois jogadores e chuta da entrada da área para boa defesa de Santos, infelizmente essa seria um dos últimos lances de Marcelo no jogo, que sentiu lesão e foi substituído por Guga.
No finalzinho do primeiro tempo, Arias ainda teve chance de abrir o placar para o Nense, após bate e rebate na área a bola sobra limpa, mas o Colombiano para na defesa de Santos.
No segundo tempo o flamengo continuava com a intensidade altíssima, pressionando o Flu e as vezes baixando um pouco suas linhas para tentar arranjar contra-ataques, foi numa dessas jogadas que Gabigol ganha na corrida da zaga do Flamengo e vai em direção a área, Felipe Melo pressentindo que o artilheiro iria ter condição de gol, corre demais e tenta pegar a bola mas acerta a perna do 9 com violência, Felipe Melo expulso, Flu com um a menos.
O Que já estava difícil ficou ainda mais complicado, porém o Nense se reestruturou e conseguiu segurar as insinuações do Flamengo, sobretudo a partir da atuação de Ganso que além de ser o desafogo do time, sendo o que mais conseguia segurar a bola e achar passes, marcou demais para ajudar o time das laranjeiras a sair sem tomar gols, mesmo com um a menos desde os 6 minutos do segundo tempo.
O Segundo jogo foi muito aguardado, e como de costume o Maracanã estava lotado. O Fluminense começou muito bem o jogo, dominando todas as ações e tendo a bola pra si, o Flamengo por sua vez tentava achar bolas enfiadas e não conseguia destruir as jogadas do Flu como no primeiro jogo
O 1º tempo inteiro foi do clube das Laranjeiras, que trocava muito bem as bolas e o posicionamento de seus jogadores, porém não conseguia invadir a área do Flamengo para concluir as jogadas, mesmo assim conseguiu boas chances com dois bons chutes de Cano de fora da área, e um de dentro da área do atacante.
No final do primeiro tempo o Mengo conseguiu abrir o placar, após linda fatiada de Gerson, o coringa para dentro da área, Fabrício Bruno serviu Arrascaeta de cabeça, o Uruguaio recebeu a bola e cabeceou no ângulo, sem chances para Fábio.
No intervalo Diniz promoveu a saída de Guga para a entrada de Pirani, o que não surtiu muito efeito no ataque, mas surtiu negativamente atrás, já que o jovem meio-campista não conseguia fechar o corredor esquerdo, fazendo com que o Flamengo começasse a atuar mais por aquele setor.
O Mengão por sua vez continuava sem conseguir ficar com a bola, porém explorava de maneira mais eficiente os contra-ataques, ainda mais quando Everton Cebolinha entrou no lugar de Arrascaeta. O Fluminense tentava, mas não criava boas chances, sendo assim ia se jogando cada vez mais pro ataque.
O Flamengo sentiu o momento e começou explorar a velocidade de Everton e Gabigol, sobretudo nas costas dos defensores do Nense e a partir do meio da segunda etapa estava mais próximo de ampliar o placar do que o Flu conseguir o empate.
Exemplo disso, foi o lance que ocorreu aos 33 minutos, Ganso erra o passe quase na área, Gerson pega a bola e vai em direção ao gol, chuta firme, mas Fábio faz linda defesa com o rosto, a bola então se apresenta a Everton Cebolinha, que limpa a jogada e solta uma bomba na trave, Gabigol pega o rebote e finaliza para a defesa de Fábio, que sufoco!
Aos 42 Everton Ribeiro quase fez um gol digno de placa e prêmio Puskas, ele pega a bola pela meia-direita, aplica um giro desconcertante e solta uma bomba pra fora, só dava Flamengo, e na sequencia aos 45, ele, o homem que tem gol no nome, Gabigol amplia o placar e sela a classificação do Mengão nas quartas.
São Paulo 1(5×3)3 Sport
São Paulo classificado.
São Paulo leva virada impressionante, mas vence nos pênaltis.
O São Paulo começou com: Rafael; Rafinha, Diego Costa (Arboleda), Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Gabriel Neves (Wellington Rato), Michel Araújo (David) e Alisson (Jhegson Méndez); Luciano (Marcos Paulo) e Calleri.
Enquanto o Sport iniciou com: Renan; Eduardo (Kayke), Rafael Thyere, Sabino, Alisson Cassiano (Edinho) e Felipinho; Ronaldo (João Igor), Fábio Matheus e Jorginho (Gabriel Santos); Luciano Juba e Fabrício Daniel.
O São Paulo tinha um jogo tranquilo em suas mãos, pois além da vitória por 2×0 na Ilha do Retiro, começou muito bem a partida no Morumbi, exigindo boas defesas do goleiro Renan.
Aos 25 minutos, Michel Araújo marcou um golaço para o Tricolor. O uruguaio deixou Rafael Thyere no chão em um drible desconcertante já dentro da área e deslocou o goleiro.
No agregado, os mandantes venciam o confronto por 3×0, porém o Sport não se entregou e chegou ao gol de empate ainda no primeiro tempo. Alisson Cassiano aproveitou o rebote de Rafael após o chute de Felipinho e colocou para o fundo das redes.
Logo no início da segunda etapa, o Leão chegou a virada com Sabino. Jorginho cobrou o escanteio e o zagueiro se antecipou no primeiro pau para colocar o Sport à frente.
O São Paulo não se encontrava em campo, enquanto o Sport pressionava em busca do gol que levaria a disputa para os pênaltis.
No apagar das luzes, já nos acréscimos, Sabino apareceu mais uma vez. O zagueiro fez um gol praticamente igual ao que havia feito anteriormente, cabeceando no primeiro pau, dessa forma a partida foi decidida nos pênaltis.
Nas cobranças, o São Paulo acertou todas, enquanto Luciano Juba, por outro lado, desperdiçou para o Sport, para alívio da torcida Tricolor.
Foto: DANIEL CARVALHO/ENQUADRAR/ESTADÃO
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Escrito por João Felipe Miller, Henry Miller e Vitor F L Miller.