Já conhecido pela comunidade internacional, Echeverri ficou ainda mais depois de sua perfomance espetacular diante do Brasil, no Mundial Sub-17.
Apresentaremos agora esta promessa do futebol argentino, que inclusive, já pode ser tratado como realidade.
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O caminho de Claudio Echeverri
Claudio Jeremías Echeverri, também conhecido como Echeverri, ou até mesmo “O Diabinho”, é um jogador de 17 anos.
Nascido no dia 02 de janeiro de 2006, na cidade de Resistência, Argentina, o Diabinho é mais um caso de sucesso das categorias de base do River Plate.
A equipe que, além de toda a sua contribuição histórica com craques argentinos de nível mundial, recentemente entregou ao mundo Enzo Fernandez e Julian Alvarez.
Ambos os jogadores possuem status internacional de craques e, sobretudo, fundamentais na conquista do título da Copa do Mundo conquistado pela Argentina.
Echeverri começa a escrever seu próprio caminho, com apenas 17 anos.
Desde os 15/16 anos ele já causa alvoroço na mídia argentina. Sendo cotado como um jogador de futuro brilhante, o que confirmaremos adiante, a cria do River Plate vem fazendo jus à expectativa que recai sobre ele.
Imagem: River Plate
Sua popularidade internacional começou a aumentar com o Sul-americano sub17 de 2023, disputado no Equador.
No torneio, a Argentina se classificou em primeiro no seu grupo e ficou com a terceira posição geral. O Campeonato foi vencido pelo Brasil.
Echeverri foi o artilheiro do torneio, com 5 gols. As bolas na rede do Diabinho fizeram com que a Argentina se classificasse para a Copa do Mundo sub-17, torneio que está sendo disputado neste momento.
Infelizmente, para a Argentina e Echeverri, a eliminação veio na semifinal, depois de derrota para a Alemanha, nos penaltis. Empate em 3×3 no tempo normal e vitória da Alemanha por 4×2 nas penalidades.
Mas o fato que mais chamou atenção, principalmente se tratando de Echeverri, foi a atuação de gala na maior rivalidade do futebol mundial.
O Brasil venceu a Argentina pelo Sul-americano, deixando um gosto de revanche para os “Hermanos”. O Diabinho assumiu esta responsabilidade com a maior naturalidade possível. Não tomou conhecimento da Seleção Canarinha e aplicou um impiedoso 3×0, sendo ele o autor dos três gols.
Além de artilheiro do Sul-americano, Echeverri é o vice-artilheiro da Copa do Mundo com 5 gols, ficando atrás apenas de seu companheiro de seleção, Augustín Fabián Ruberto.
Pela equipe principal do River Plate, ele possui quatro partidas, tendo contribuindo com uma assistência.
Pelas seleções de base da Argentina, presença garantida em absolutamente todas as convocações. Afinal, ele não é o camisa 10 e faixa (capitão) por acaso.
Esta trajetória e sua curva de evolução favorável despertaram o interesse do Real Madrid, sendo ele o novo “projeto Endrick” do maior clube do mundo.
Imagem: Divulgação/AFA
Estilo de jogo e estatísticas
Echeverri seria um clássico camisa 10, mas não apenas isso.
Jogando com a camisa que consagrou Pelé, Maradona e Messi, ele atua como meia atacante.
É um jogador cerebral, capaz de entender os momentos da partida em que pedem aceleração ou cadência.
Possui um controle de bola sensacional, sendo muito difícil para os adversários o desarmarem. O que se torna algo ainda mais complexo quando se joga no setor central do campo, já que a marcação pode vir de diversos sentidos e a zona de pressão é mais apertada do que nas alas.
Contudo, ele consegue flutuar no último terço do campo, se deslocando para as alas, sobretudo do lado esquerdo, para exercer seu poderoso 1×1.
Sua visão de jogo impressiona. Tem a habilidade de acionar seus companheiros de ataque com poucos toques na bola e deixá-los na cara do gol.
Como se não bastasse, ele tem instinto goleador. Conforme dito anteriormente, o meia atacante já coleciona artilharias em seu currículo. A razão principal é a leitura de posicionamento dos goleiros e zagueiros, combinada à inteligência na finalização, definindo os lances com classe.
De acordo com o Wyscout, que leva em conta as competições oficiais disputadas, ou seja, Sul-americano e Copa do Mundo sub-17, além das partidas em que atuou como profissional do River Plate, o Diabinho possui 61% de ações bem sucedidas.
Ademais, sua média de gols é de 0.6 por partida, praticamente um gol a cada dois jogos. Número muito interessante quando falamos de um meia atacante.
Ainda, tem uma precisão no passe de 82,2%, o que deve ser valorizado, dado que ele é responsável pelo último passe, logo, a chance de erro é superior pela dificuldade de achar a janela perfeita para promover a assistência. Estas, inclusive, com média de 0,3, ou uma assistência a cada três jogos.
Imagem: Reprodução Instagram
Perspectivas de futuro e avaliação
Pelas análises feitas, é difícil encontrar deficiências latentes no futebol de Claudio Echeverri. Suas qualidades já foram citadas inúmeras vezes.
Ele ainda conta com a escassez de jogadores na sua posição, com seu estilo de jogo e qualidades.
Num jogo que se direciona cada dia mais para a valorização dos extremos, a figura de meia cerebral capaz de marcar gols parece ser coisa do passado. Dos anos 60 aos 90 ela foi preenchida por nomes como Pelé, Maradona, Zico, Platini e até mesmo Ronaldinho Gaúcho mais adiante, hoje parece ser uma raridade.
Desta forma, ele será um ativo único com qualidade necessária para desempenhar o que dele já se espera.
Um outro ponto positivo é o trabalho de base e inserção no profissional feito pelo River Plate.
Portanto, observados todos os pontos e observada a possibilidade de jogar em alto nível nos principais times do primeiro escalão europeu Claudio Echeverri, o Diabinho, leva uma nota 8,9.
Imagem: Reprodução Instagram
Escrito por Vitor F L Miller.