Depois de 111 anos de história, o Santos Futebol Clube disputará a Série B pela primeira vez em sua história.
Fatalidade? Não. Aqui te explicaremos os caminhos tortuosos pelos quais o Santos vem passando nos últimos anos e como ações inconsequentes de longa data levaram o time de Pelé ao primeiro rebaixamento.
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O Brasileirão 2023 do Santos
Antes de abordarmos com profundidade todos os pontos que fizeram com que o elenco santista de 2023 promovesse o maior vexame de toda a história do clube, tocaremos na campanha específica deste Brasileirão.
Desde o início do campeonato, a impressão que se tinha era de que, de fato, o Santos não teria grandes aspirações, restando ao clube a missão de lutar contra o rebaixamento.
Nas 10 primeiras rodadas, o Santos insistiu com Odair Hellmann, que havia feito um campeonato paulista bisonho. A eliminação na fase de grupos e a chance de rebaixamento já no campeonato estadual não foram suficientes para que a diretoria santista mudasse a rota.
Já nas primeiras 10 rodadas, o Santos apresentava um futebol pobre, sem grandes ideias e atuações pífias. Isto se deu muito pela fragilidade do elenco, combinada à incapacidade de Odair em extrair qualquer ponto positivo destes jogadores extremamente limitados.
A gota d’água foi na rodada seguinte, a 11ª. O Santos foi derrotado por 2×0 pelo Corinthians, dentro da Vila Belmiro.
A torcida, muito magoada com o descaso da diretoria e direção de Andrés Rueda e Paulo Roberto Falcão, erroneamente, se revoltou de maneira exacerbada.
Com o apito final, bombas e rojões foram jogados no gramado, enquanto os jogadores ainda estavam ali.
O goleiro Cássio, inclusive, sofreu uma tentativa de agressão por parte de um torcedor, que havia invadido o campo.
O caos na Vila Belmiro foi total. Cenas que voltariam a acontecer no futuro. Chegaremos nesta parte.
Pode-se dizer que este e o último, foram os únicos momentos em que a torcida santista não pôde ser louvada. Tais atitudes, além de criminosas perante a legislação brasileira, ainda desencadearam problemas administrativos, fazendo com que o Santos perdesse mandos de campo em ponto crucial da competição.
O escolhido para substituir Odair foi Paulo Turra. Conhecido por ser auxiliar técnico do grande Luis Felipe Scolari, assumiu o Santos.
Sua estreia, diante do Blooming, na Copa Sul-americana, já dava sinais de que esta parceria não seria frutífera. No primeiro jogo do novo comandante, o Santos apenas empatou com a equipe boliviana do Blooming na Vila Belmiro, fechando sua desclassificação grotesca na fase de grupos da competição.
Num grupo que contava com Newell’s Old Boys, Audax Italiano e Blooming, o Peixe sequer conseguiu ficar entre os dois primeiros colocados. A realidade é ainda mais triste. O Santos já não tinha chances de classificação diante do Blooming, mas nem uma vitória conseguiu. Empate em 0x0.
Fato é que depois de 7 jogos no comando da equipe, Paulo Turra foi demitido com um desempenho patético. Venceu apenas uma partida, diante do Goiás, que foi uma das equipes rebaixadas. No mais, foram três empates e três derrotas. Uma delas diante do São Paulo, por 4×0, no Morumbi.
O resultado desta partida poderia ter excedido os 8×0 para o Tricolor Paulista, tamanha a falta de organização e descaso dos jogadores em campo.
Além disto, ele chegou adotando a famosa linha dura, acreditando que isto traria algum benefício ao clube. Afastou diversos jogadores por motivos disciplinares e técnicos. Soteldo era um dos que estava incluído no afastamento. Claramente o venezuelano tem sua parcela de culpa, que não foi pouca, em toda a confusão.
Entretanto, faltou ao técnico, além de treinar a equipe, entender as hierarquias presentes dentro de um elenco de futebol e fazer a leitura correta da abordagem necessária que a situação pedia.
Os afastamentos e o tratamento ríspido com os jogadores causou desavenças entre os próprios atletas, deixando a equipe em frangalhos.
Às vésperas da chegada do segundo turno, o Santos já se encontrava na zona de rebaixamento, com 18 pontos em 18 jogos disputados.
O escolhido para substituir Paulo Turra foi Diego Aguirre. Na rodada seguinte, o Peixe enfrentou o Fortaleza, no último jogo do primeiro turno, no Castelão.
O técnico uruguaio já esteve à frente da equipe nesta partida. Sequer uma injeção de ânimo foi dada. Mais uma das tantas atuações patéticas acarretou outra goleada. O Fortaleza aplicou um sonoro 4×0.
Em sua breve e tenebrosa passagem, ele deixou o comando técnico do Alvinegro Praiano depois de 40 dias. Ele conseguiu apenas uma vitória e conseguiu a proeza de ser o treinador com o pior aproveitamento à frente do Santos em pontos corridos. Assustadores 20%.
Para quem via de fora, claramente ele não entendeu e não teve nenhuma preocupação com o momento delicado pelo qual a equipe passava. Achava que, àquela altura do campeonato, seria possível implementar seu estilo de jogo. Que um elenco desprovido de qualidade e gana de vitória poderia assimilar esquemas de jogos complexos num curto espaço de tempo. O resultado está aí.
Sem ter para onde correr depois de tantas escolhas equivocadas, Andrés Rueda optou por dar uma chance a um velho conhecido da casa.
O ex-técnico, jogador e auxiliar fixo, Marcelo Fernandes.
A solução caseira surtiu grande efeito de início. Emplacou três vitórias improváveis, diante de Bahia, Vasco e Palmeiras. Muito disto se deu pela eventual chantagem feita pelos “líderes” do elenco, que exigiam Marcelo Fernandes no comando técnico.
Com as três vitórias heroicas, o Santos se viu diante do Red Bull Bragantino na Vila Belmiro, podendo se afastar da zona de rebaixamento. O resultado foi um 3×1 para o Massa Bruta.
O jogo seguinte dispensa comentários. Derrota para o Internacional, em Porto Alegre, pelo placar mais folclórico do futebol brasileiro. O Colorado, sem dó nem piedade, enfiou 7×1 num Santos apático.
Marcelo Fernandes seguiu dando esperanças. O Santos se recupera vencendo o Coritiba por 2×1 na Vila Belmiro, já na rodada seguinte.
Consegue engatar uma sequência de 7 jogos de invencibilidade, com 3 vitórias (uma contra o Flamengo, fora de casa) e 4 empates.
Apesar de parecer positivo, os repetidos empates em jogos contra São Paulo e Cuiabá, dentro da Vila Belmiro, pesaram demais para o rebaixamento. Ambas as equipes já não tinham grandes compromissos com o campeonato, mas mesmo assim, a vitória não veio.
Já nas três rodadas finais, o Santos demonstrou o futebol que vinha sendo apresentado anteriormente. Três partidas pífias contra Fluminense, Athlético Paranaense e Fortaleza.
Imagem: Reprodução R7
Detalhe é que as três equipes já tinham suas vidas resolvidas no campeonato, não brigando por nenhuma posição.
Apesar disto, o Santos não conseguiu sequer se impor moralmente em campo.
No jogo contra o Fluminense, a equipe de Diniz botou o Peixe na roda, dentro de sua própria casa. Um baile de bola.
Aquela animação e resultados improváveis foi se esvaindo. Isto era tudo que podia se pedir de Marcelo Fernandes.
Os jogadores, em sua maioria, desprovidos de qualidade técnica, também não podiam assimilar questões táticas, já que o treinador em exercício simplesmente não sabia como desenvolvê-las.
Para se ter uma ideia no grau de incompetência dos envolvidos no rebaixamento, o Santos conseguiu chegar à última rodada dependendo só de si. Disputando contra Vasco e Bahia, haviam 27 combinações de resultados possíveis entre as três partidas. O Peixe seria rebaixado em apenas 3 das 27. E assim foi.
O Santos finaliza o Brasileirão na 17ª colocação, com 43 pontos, 10 vitórias, 11 empates e 17 derrotas. Além disto, terceiro pior saldo de gol (-25), terceira pior defesa (64) e terceiro pior ataque (39).
Com o apito final na Vila Belmiro, a torcida do Santos, que apoiou o time de maneira linda e incodicional em todos os momentos de dificuldade, se viu traída diante do descaso dos jogadores.
O resultado foi a criação de um verdadeiro cenário de guerra na cidade de Santos. Segundo relatos, torcedores tentaram invadir o vestiário para agredir os jogadores.
No mais, carros e ônibus em chamas nos arredores do estádio, além de duros confrontos contra policiais, resultando em diversos feridos.
Entendemos a dor e o sentimento, mas tais atitudes causam dor e aflição à todos os setores da sociedade. Ainda, condenamos qualquer tipo de violência.
Imagem: REPRODUÇÃO/TWITTER @CABRELOATIPS
O caminho até o rebaixamento
Quando lemos o título acima, tendemos a acreditar que para se chegar ao trágico desfecho de 06 de dezembro de 2023, meses ou poucos anos se passaram. Contudo, a história é muito diferente.
A última gestão profissional coincide com a saída de Neymar. Luis Alvaro de Oliveira, o popular Laor, presidiu o Santos de 2010 à 2013.
Combinado ao início da chamada era Neymar, Laor montou um time incrível e que encantou o Brasil. O Santos foi campeão da Copa do Brasil (com o melhor ataque da história da competição), da Copa Libertadores, da Recopa e tricampeão Paulista.
À época, o presidente havia sido eleito em 2010 e reeleito em 2012, mas não pôde completar seu mandato até 2014. Em 2013, ele precisou se licenciar do cargo por problemas de saúde. Laor faleceu em 2016.
O escolhido para assumir foi Odílio Rodrigues, conhecido conselheiro.
Neste mesmo período, ocorreu a venda de Neymar ao Barcelona. Especula-se que o valor total da transação foi de €87 milhões. Cifras que já seriam estupendas nos dias de hoje, eram ainda mais impressionantes em 2013.
O dinheiro que teria sido injetado no clube, não foi sentido no dia a dia. O Santos, em 2014, não teve incrementos significantes em sua estrutura funcional, tampouco em sua equipe. Apesar disto, não passou sustos quando o assunto era rebaixamento.
Mas os erros já eram gritantes. O símbolo mais marcante foi a contratação de Leandro Damião, que de fato, era um dos melhores jogadores do Brasil.
O valor do negócio, que se iniciaria em €13 milhões, foi quitado 10 anos depois no montante desembolsado de aproximadamente €75 milhões. Sim, estes são os números.
Damião foi um desastre com a camisa do Santos. A contratação que incluía comissões e parcelamentos estranhíssimos, aparentemente, foi gerando juros sobre juros na dívida com o Grupo Doyen.
É no mínimo curioso ver como um clube embolsa €87 milhões e não tem capacidade de arcar com €13 milhões no mesmo ano. Para onde foi este dinheiro? Não sabemos.
Imagem: EFE
Modesto Roma Júnior (2015 a 2017 – A geração “do quase”)
Modesto Roma Júnior, filho de Modesto Roma, presidente de 1975 a 1978, assume o cargo e dá início a mais uma gestão tenebrosa.
Ele dava início a popular “geração do quase”. O Santos até chegou a ganhar dois campeonatos paulistas, 2015 e 2016. Também não sofreu com rebaixamento.
Entretanto, como de costume, para montar esse time que chegou no máximo a uma final de Copa do Brasil, perdida de forma muito doída contra o Palmeiras, Modestinho promoveu uma série de contratações.
Trouxe Robinho novamente. Outros jogadores como Ricardo Oliveira, que realmente tem uma linda história com a camisa santista, se juntaram ao jovem Gabigol para montar um time ao menos competitivo.
Porém, a administração de recursos foi no mínimo desastrosa. Não foi feito qualquer planejamento referente ao incremento de novas rendas. O Santos se manteve com a antiga Vila Belmiro, faturando valores ínfimos, enquanto seus rivais jogavam em suas arenas de última geração diante de milhares de espectadores e bilheterias exorbitantes.
O Alvinegro começava a se afundar em dívidas que se multiplicavam a cada ano que passava.
Imagem: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC
José Carlos Peres (2018 a 2020 – rombo nos cofres)
Em 2018, Peres é eleito. Pega o Santos já em sua primeira luta recente contra o rebaixamento.
Apesar disto, não houveram grandes sustos. Cuca assume e o time fica no meio de tabela.
Em 2019 ele decide que era o momento de investir no futebol, realizando uma série de contratações. O Santos trás jogadores caros como Soteldo, Marinho, Jorge, Luan Peres, Eduardo Sasha, Jean Lucas, Uribe e muitos outros.
Para comandá-los, Jorge Sampaoli. A todo momento o treinador argentino chantageava a direção exigindo cada vez mais reforços, ameaçando sua saída caso não fosse atendido.
Com este elenco, o Peixe foi vice campeão do Brasileirão, com 74 pontos, pontuação superior à do Palmeiras, campeão desta edição.
Em 2020, ano da pandemia, Sampaoli deixa o Santos. A crise institucional era uma realidade gritante.
O clube foi colocado no Transferban da Fifa por não arcar com a contratação de Cléber Reis, zagueiro que não chegou a fazer uma grande atuação. Logo em seguida veio a punição pela contratação de Cueva e Bryan Ruiz, dois jogadores que causaram apenas prejuízo imensurável aos cofres.
Os salários dos jogadores foram se acumulando, já que a gestão incompetente de Peres, sem entrar no mérito de eventuais malfeitorias propositais, não conseguia sequer arcar com o pagamento dos atletas.
Mais uma vez com Cuca e de maneira simplesmente inexplicável, se não a força e tradição de sua camisa, o Santos chega à final da Libertadores, mas perde para o Palmeiras com gol no último minuto de jogo.
Já na final da Libertadores, que ocorre em janeiro de 2021 por conta da pandemia, Peres não era mais o presidente.
Ele sofreu impeachment em novembro de 2020, acusado de gestão temerária.
Seu vice presidente, Orlando Rollo, assumiu. Este, que em dezembro de 2022 foi preso preventivamente por suposto envolvimento em desvio de cocaína de facção criminosa. Este é o nível daqueles que comandaram o Santos.
Imagem: Ivan Storti/Santos FC
Andrés Rueda (2021 a 2023 – responsável maior pela tragédia)
Observada a situação calamitosa pela qual a gestão financeira passava, Andrés Rueda, conhecido empresário de sucesso, se elegeu falando em austeridade fiscal.
A bandeira levantada pelo ainda presidente foi de que o Santos tomaria o mesmo caminho do Cruzeiro (rebaixado em 2019 e com três disputas de Série B), caso não regulasse os gastos e organizasse as finanças. – deu o primeiro passo em direção a este caminho.
Desta maneira, vendeu todos os grandes jogadores da bela campanha da Libertadores de 2020. Lucas Veríssimo, Luan Peres, Kaio Jorge e tantos outros.
De alguma forma, ele acreditava que se os gastos fossem cortados, a equipe conseguiria desempenhar futebol suficiente para se manter na Série A até que as contas fossem sanadas. Aí então, o clube estaria apto para dar os passos seguintes.
Ele foi refém do triste roteiro escrito por ele mesmo. Os elencos montados, os técnicos e dirigentes contratados foram feitos de maneira totalmente aleatória.
Aquele que prometeu uma gestão profissional, fez sua passagem ser considerada a mais amadora de todas. Não houve qualquer planejamento esportivo para o Santos.
Ele demonstrou não ter qualquer conhecimento sobre o futebol enquanto esporte. Achou que estava dirigindo uma de suas empresas, nas quais em momentos de aperto, se demitem funcionários, cortam gastos no cafezinho e bonificações. O que ele não sabia é que um clube de futebol, ainda que seja uma SAF, não é uma empresa.
Gerir um clube envolve muitos outros aspectos, que não foram observados nem por um minuto.
De acordo com fontes internas, ele ainda tinha um papel centralizador, chamando para si todo e qualquer tipo de responsabilidade, deixando dirigentes e coordenadores sem função. Função esta que ficou vaga, já que ao assumir a responsabilidade e não propriamente cumpri-la deixou um limbo de comando em diversas camadas.
Esportivamente, indiscutivelmente, foram os piores três piores dos outros 111 anos do Santos.
Por três anos seguidos, o Santos correu risco de rebaixamento no Campeonato Paulista. Sim, no torneio estadual.
Claramente, a falta de competitividade num torneio de qualidade muito inferior ao Brasileirão, só poderia gerar um desempenho ainda mais patético.
O Santos penou nos Brasileirões de 2021 e 2022. Se salvou do rebaixamento nos momentos finais.
Para quem assiste e tem algum conhecimento sobre futebol, era notável que, em algum momento, jogar a Série B seria inevitável.
Desta forma, em dezembro de 2023, praticamente um ano após a morte do Rei Pelé, Andrés Rueda e sua gestão selaram o destino do Santos e o mandou para a Série B.
A gestão pode ser considerada como esquizofrênica. Rueda inicia o ano vendendo jogadores da base que o Santos tradicionalmente produz e contrata jogadores baratos desprovidos de qualidade técnica. Com isso, a campanha no Paulistão era desastrosa, como já descrito.
Ao chegar no Brasileirão, a disparidade técnica ficava ainda mais evidente.
A torcida e mídia começam a pressionar ainda mais por reforços. Rueda então decide agir no mercado, sob pressão. O resultado são contratações de jogadores medianos, por preços exorbitantes.
Ele disse, ao ser eleito, que não faria loucuras no quesito contratações. O tiro saiu pela culatra. Em três anos ele fez absurdas 43 contratações!
O valor perdido em premiações por desempenhos paupérrimos nas competições é imensurável.
Na parte da gestão interna e de atletas, mais um show de incompetência. Mais um número assustador são os 12 técnicos que passaram pelo Santos. No mesmo período, o Palmeiras teve apenas Abel Ferreira.
As escolhas para coordenador foram um desastre também, com exceção de Gallo, que entrou no olho do furacão e de fato fez o que pôde.
Edu Dracena e Falcão assumiram os cargos e não promoveram quaisquer alterações relevantes.
Dracena, por exemplo, trocou farpas publicamente com Rueda afirmando que inverdades teriam sido ditas por ele sobre uma suposta briga com Fabio Carille.
Falcão também foi duramente criticado por estar sempre distante do dia a dia dos jogadores, demonstrando um total contrassenso na figura de coordenador, que deve estar ao lado e apoiar o elenco em todos os momentos, sobretudo nos de dificuldade.
Por fim, acaba a trajetória de Andrés Rueda e do Santos na Série A.
Em dois dias, 09 de dezembro, o clube passará por mais uma eleição. O nome mais forte para assumir é Marcelo Teixeira, presidente de 2000 a 2009, que viveu fases boas e ruins.
O futebol clama por uma reestruturação do Santos. O único a parar uma guerra. O time que mais fez gols na história do futebol. A casa do Rei Pelé.
Imagem: GE
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