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Bahia 2×3 Flamengo
Em partida com arbitragem polêmica, o Flamengo superou o Bahia em jogo de 5 gols.
O Bahia entrou em campo com: Marcos Felipe, Kanu, Vitor Hugo (Ademir), Rezende, Jacaré, Yago Felipe (Acevedo), Thaciano, Cauly, Matheus Bahia (Ryan), Arthur Sales (Kayky), Biel.
Já o Flamengo iniciou com: Matheus Cunha (Santos), Fabrício Bruno, David Luiz (Wesley), Léo Pereira, Ayrton Lucas, Thiago Maia (Erick Pulgar), Victor Hugo, Arrascaeta, Matheus França (Vidal), Everton Cebolinha (Bruno Henrique), Gabigol.
Após um início de jogo onde ambas equipes cediam muitos espaços para o adversário, os visitantes abriram o placar aos 22 minutos por meio da bola parada. Arrascaeta cruzou na área, David Luiz escorou de cabeça e Matheus França cabeceou para o fundo da rede, vencendo o goleiro Marcos Felipe.
O Flamengo ampliou aos 29 minutos de pênalti. Arrascaeta fez ótima jogada individual, e depois de um drible desconcertante de letra foi puxado por Vitor Hugo. Na cobrança, Gabigol bateu com maestria deslocando o goleiro.
O Bahia se recuperou rapidamente e diminuiu aos 34 minutos. Com uma bela troca de passes, Thaciano serviu Biel na entrada da área para bater no cantinho.
Novamente na bola parada, o Rubro-Negro chegou ao terceiro nos últimos minutos da primeira etapa. Cebolinha cobrou a falta na cabeça de David Luiz, que subiu sem marcação para ampliar.
Na volta para o segundo tempo, o técnico Jorge Sampaoli protagonizou um momento inédito, realizou as 5 substituições de uma vez.
O Bahia foi pra cima e marcou seu segundo aos logo aos 5 minutos com Ademir, aproveitando o cruzamento dominou e chutou cruzado.
O Esquadrão de Aço era melhor na partida, contudo sofreu com as expulsões de 2 zagueiros. Rezende foi expulso aos 28 minutos do segundo após receber o segundo cartão amarelo depois de uma entrada em Wesley, dois minutos depois Kanu foi expulso também com o segundo amarelo, por supostamente acertar o braço no rosto de Gabigol, porém, no lance o zagueiro acerto o braço do adversário, que simulou.
Mesmo com dois jogadores a menos o Tricolor teve chances de empatar, mas não foi o suficiente. Apesar da derrota os jogadores saíram aplaudidos pela torcida.
Com a derrota o Bahia caiu para a 14ª posição, enquanto o Flamengo, após sua segunda vitória seguida, ocupa a 9ª colocação.
Fluminense 2×0 Cuiabá
Apesar de demonstrar dificuldades na criação de jogadas, o Fluminense venceu o Cuiabá de maneira tranquila com ótima atuação de Ganso.
O Fluminense começou a partida com: Fábio, Guga, Felipe Melo (Manoel), Nino, Marcelo (David Braz), Thiago Santos (Giovanni), Lima, Ganso (Gabriel Pirani), Arias, John Kennedy (Lelê), Cano.
Cuiabá: Walter, Matheusinho, Alan Empereur, Marllon, Matheus Alexandre, Raniele, Fernando Sobral (Ceppelini), Denilson (Ronald), Jonathan Cafú (Pitta), Wellington Silva (Quagliata), Deyverson (Iury Castilho).
O Tricolor saiu na frente logo aos cinco minutos. Marcelo alçou bola na área, Ganso ajeitou de primeira, e Nino, da pequena área, finalizou de primeira para abrir o placar.
Apesar do gol sofrido, o Dourado não se intimidou e teve oportunidades com Wellington Silva e Deyverson.
Na segunda etapa, o Fluminense continuava com carência na criatividade, porém ampliou aos 10 minutos. Lima recebeu na entrada da área e serviu Ganso, que finalizou chapa no canto direito de Walter.
Dali em diante, o Cuiabá sentiu o gol e os mandantes controlaram a partida.
Com o resultado, o Tricolor ocupa a 3ª posição, enquanto o Cuiabá fica na 18ª colocação.
Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense
Palmeiras 1×1 RB Bragantino
De novo com a casa cheia, o Palmeiras em busca da liderança do Brasileirão recebeu o valente Bragantino. Quase 40 mil espectadores viram um jogo muito tático e competitivo que acabou em 1×1.
O Verdão veio a campo com: Weverton, Mayke, Gustavo Gomes, Luan e Vanderlan, Fabinho (Richard Ríos), Gabriel Menino e Raphael Veiga (Flaco López), Artur (Bruno Tabata), Rony (Endrick) e Dudu (Breno Lopes).
Já o Massa Bruta começou com: Cleiton, Andrés Hurtado (Aderlan), Eduardo Santos, Natan (Léo Realpe) e Juninho Capixaba, Matheus Fernandes, Eric Ramires e Lucas Evangelista (Alerrandro), Bruninho (Vitinho), Helinho (Henry Mosquera) e Eduardo Sasha.
O Jogo começou quente, o Massa Bruta logo no primeiro minuto do jogo após bela trama no meio de campo, a bola chega na direita para Hurtado, que descola belo cruzamento para Eric Ramires no meio da área, o volante finaliza, mas pega errado na bola.
Os times passam a se estudar e o Palmeiras fica mais com a bola, mas encontra muita dificuldade de romper as linhas do Bragantino, que estava muito bem postado e atento às infiltrações alviverdes. O Palmeiras, sentindo as dificuldades passou a tentar a jogar mais pelas pontas, mas Dudu e Artur não conseguiam ganhar no 1 contra 1 da aguerrida defesa do Braga.
O Bragantino continuava muito sólido e com uma rotação altíssima, logo que perdia a bola tentava retomar, e quando não conseguia num primeiro momento, se postava e cancelava muito bem as linhas de passe do Palmeiras, sendo assim o verdão tentava arriscar de fora da área.
Aos 12 minutos Veiga conduz a bola pelo meio e solta uma bomba de fora da área, mas a bola explode na defesa do Red Bull, quase na sequencia Artur também tenta chute, mas a bola também é bloqueada, no lance seguinte Veiga vem pela direita, corta para dentro e do bico da área chuta colocada no canto oposto, a bola passa com perigo tirando tinta da trave.
O Bragantino explorava bem os contra-ataques quando roubava a bola, aos 24 minutos após ótimo cruzamento de Juninho Capixaba, Sasha sobe por trás do Xerifão Gómez e cabeceia sozinho, o atacante não consegue dar a direção necessária e a bola bate na rede pelo lado de fora. Quase no lance seguinte após cobrança de escanteio de Veiga, Luan sobe mais que todo mundo e cabeceira no travessão.
O Palestra era melhor no jogo, mas o Bragantino fazia uma partida tática muito consistente, principalmente ao fechar as linhas de passes do Verdão. Aos 32 minutos após bola sobrada menino da linda chapada de fora da área, a bola tinha endereço, mas Cleiton faz defesa magistral. O bom primeiro tempo no Allianz Parque acaba em 0x0 mesmo com as boas chances criadas pelos dois times.
No intervalo, o mister Pedro Caixinha decidiu tirar Natan que vinha fazendo um ótimo jogo e colocar Léo Realpe, que não decepcionou e manteve o nível de consistência da defesa do Braga. O Segundo tempo começou com o Verdão buscando o a vitória.
Aos 2 minutos Veiga solta uma bomba de fora da área, a bola foi no meio, mas com muita força, o que obrigou Cleiton a fazer boa defesa, jogando a bola para escanteio, que é cobrado por Veiga na cabeça de Rony, que acerta linda cabeçada, Cleiton faz ótima defesa e a bola sobra livre para Artur, que de peixinho acerta a trave.
Aos 10 minutos, Caixinha faz mais duas alterações, entrou Henry Mosquera no lugar de Helinho e Vitinho no lugar de Bruninho, as alterações foram essenciais para que o Massa Bruta continuasse imprimindo muita força na marcação e tentando transições rápidas. Vitinho inclusive, 5 minutos depois de entrar dá um bom chute e obriga Weverton a fazer boa defesa de manchete.
Abel sentia que o time estava perdendo muita intensidade então tira Rony para a entrada do garoto Endrick e tira Dudu para a entrada do herói da Libertadores de 2020 Breno Lopes, de fato o Palmeiras passa a ganhar um pouco mais de intensidade e movimentação na frente.
Aos 19 minutos após cobrança de escanteio de Rafael Veiga, Gómez de cabeça acha Arthur fechando na segunda trave, a bola chega no baixinho de 1,67m que de peixinho abre o placar, foi o terceiro gol de Artur com a camisa do Palmeiras, todos de cabeça. Com o gol, a Lei do Ex deu as caras no Allianz Parque, essa nunca falha.
O jogo continuava melhor para o Verdão, mas parecia que o time estava sem perna para puxar os ataques, Endrick e Breno Lopes tentavam explorar as corridas, mas parecia não surtir efeito, até que aos 25 minutos Juninho Capixaba carrega a bola pelo meio e de Trivela acerta um belo chute no ângulo de Weverton, que obra de arte, 1×1.
O Palmeiras queria a todo o custo sair com a vitória, Abel fez mais substituições, Tabata entrou no lugar do Artur, não respondendo bem em campo e Richard Ríos no lugar de Fabinho, Richard entrou muito bem e conseguiu dominar o meio de campo com seus dribles curtos, força e ótima condução de bola.
O Palmeiras teve boas chances de desempatar a partida mas acabou não aproveitando e conseguindo furar mais uma vez o bom time do Bragantino, que entendeu como jogar contra o sólido Palmeiras, imprimindo ritmo muito forte e fechando muito bem as linhas de passes e consequentes infiltrações.
Com o empate o Verdão continua em 2º lugar, perdendo a chance de se tornar líder do Brasileirão, enquanto o Massa Bruta fica na 13ª colocação.
Atlético-MG 2×0 Internacional
Com gols no início e no final do jogo, Galo é melhor e vence o Internacional.
O Atlético-MG iniciou a partida com: Everson, Mariano (Bruno Fuchs), Jemerson, Nathan, Rubens, Battaglia, Zaracho, Hyoran (Patrick), Paulinho (Igor Gomes), Pavón (Edenilson), Vargas (Hulk).
Internacional: Keiller, Fabrício Bustos (Lucca), Vitão, Gabriel Mercado, Thauan Lara, Matheus Dias (Nicolás Hernandez), Rômulo, Carlos de Pena, Maurício, Pedro Henrique (Wanderson), Luiz Adriano (Alemão).
Logo aos 2 minutos, Vargas aproveitou o cruzamento de Pavón, subiu entre os zagueiros para cabecear pro chão e vencer o goleiro Keiller.
O jogo se manteve equilibrado, com boas chances para ambos. O Inter chegou a marcar com Maurício, aproveitando o rebote de Everson, contudo estava em posição irregular. O colorado levou perigo com o belo arremate de Thauan Lara, exigindo boa defesa do goleiro Atleticano.
Na segunda etapa, o Galo teve oportunidades com Hyoran, que acertou o travessão, e Paulinho que perdeu o gol cara a cara com Keiller. O Colorado, por sua vez, acertou a trave após a cabeçada de Rômulo.
No apagar das luzes, Paulinho aproveitou o belo passe de Hulk e dessa vez não desperdiçou, dando números finais ao jogo.
Com o resultado o Galo sobe para a 6ª posição, enquanto o Inter fica na 12º lugar.
Foto: IMAGO / Fotoarena
Grêmio 0x0 Fortaleza
Grêmio e Fortaleza se enfrentaram num jogo disputado.
O Imortal veio escalado com Gabriel Grando; Thomas Luciano, Bruno Alves, Kannemann e Reinaldo; Villasanti, Carballo (Pepê), Bitello, Cristaldo e Vina; Suárez.
O Leão do Pici contou com: Maurício Koslinski; Tinga, Ceballos, Titi e Bruno Pacheco; Caio Alexandre, Hércules e Calebe; Romarinho, Lucero e Thiago Galhardo.
A pressão no Grêmio de Renato Gaúcho vai crescendo. O time foi goleado por 4×1 na partida anterior contra o Palmeiras. O técnico ainda cobrou a diretoria por reforços.
O Fortaleza vinha de dois empates e precisava da vitória para encostar no pelotão de frente do campeonato.
A busca pela vitória veio por parte de ambos os times e o placar final de 0x0 de fato não expôs com clareza o que foi o jogo. Ambos os times, sobretudo na segunda etapa, buscaram o gol a todo momento. Foram 31 finalizações no jogo, sendo 10 no gol.
Em jogo marcado pelo equilíbrio, o zero não saiu do placar.
O Grêmio busca a reabilitação contra o Cruzeiro na Copa do Brasil. Já o Fortaleza pega o Palmeiras.
Com o empate, o Tricolor fica na 11ª posição, enquanto o Fortaleza ocupa a 8ª colocação.
Foto: Divulgação/ Fortaleza
Vasco 0x1 Santos
Santos segura a pressão e vence o Vasco com gol da joia de 17 anos Deivid Washington, que marca pelo segundo jogo consecutivo.
O Vasco entrou em campo com: Léo Jardim, Puma Rodríguez (Paulo Henrique), Robson, Léo, Lucas Piton; Jair, Matías Galarza (Alex Teixeira), Barros (Erick Marcus), Figueiredo (Rodrigo), Gabriel Pec (Orellano), Pedro Raul.
Já o Santos começou com: João Paulo, Nathan, Messias, Joaquim, Gabriel Inocêncio; Dodi, Rodrigo Fernández, Lucas Lima (Lucas Barbosa), Ângelo (Daniel Ruiz), Deivid (Alison), Lucas Braga (Ed Carlos).
O Vasco iniciou o jogo pressionando como de costume, marcou forte no campo de ataque e ofereceu perigo ao goleiro João Paulo, que antes dos 10 minutos já tinha feito duas boas defesas após chutes de Gabriel Pec.
O Peixe segurou o ímpeto Vascaíno e tentava a sorte nos contra-ataques. Aos 29 minutos, Lucas Lima fez bela jogada e tocou para o jovem Deivid Washington, que como um centroavante experiente, dominou e bateu com categoria no cantinho, sem chances para o goleiro Léo Jardim.
Ao decorrer da partida, o Vasco continuou criando diversas chances, mas parou na tarde inspirada de João Paulo, além de uma partida muito segura dos defensores Joaquim e Messias, muito combativos e soberanos na bola aérea.
Com o resultado o Vasco fica na porta da zona de rebaixamento, na 16ª posição, enquanto o Peixe sobe para a 7ª colocação.
Foto: Raul Baretta/ Santos FC
Corinthians 1×1 São Paulo
O Clássico Majestoso teve um clima nervoso antes mesmo de seu início.
Naturalmente, um clássico desta magnitude já gera expectativa por parte das torcidas envolvidas e amantes do futebol, mas este tinha alguns toques especiais.
Pelo lado do São Paulo, a chegada de Dorival Jr. de fato mudou o time d’água para o vinho. Uma equipe que até então não tinha um estilo de jogo bem definido vem demonstrando uma maior organização dentro de campo e a apresentação de um futebol muito mais aprazível que de outrora.
Além disto, os resultados começam a aparecer. Contudo, este jogo carregava a necessidade de uma vitória ainda mais significativa que os simples 3 pontos. O São Paulo nunca venceu o Corinthians jogando na Neo Química Arena. São 16 jogos, com 10 vitórias do Timão e 6 empates.
O Corinthians, por sua vez, vive um turbilhão de emoções há algum tempo. O time apresenta um futebol bastante abaixo do aceitável para o elenco que possui. Isto passa muito pela mudança de Fernando Lázaro no comando da equipe, substituído por Cuca em passagem relâmpago e agora com a lenda Vanderlei Luxemburgo, que não conseguiu ainda uma vitória à frente do Timão.
Uma vitória diante do São Paulo poderia ser um divisor de águas nesta nova fase.
Quanto ao jogo, o Corinthians veio escalado com: Cássio, Fagner, Gil, Murillo, M. Bidu, Fausto Vera, Wesley, Giuliano, Maycon, Róger Guedes e Yuri Alberto.
O Tricolor foi escalado com: Rafael, Rafinha, Arboleda, Beraldo, Caio Paulista, Gabi Neves, Pablo Maia, Rato, Michel Araujo, Luciano e Calleri.
O São Paulo, conforme dito, imprimiu seu estilo de jogo. O time mantem uma boa posse e bola e realiza diversas trocas de passe até achar o companheiro melhor posicionado. Desta maneira, como uma jogada de ultrapassagem na linha de fundo, Rafinha faz o passe para trás, a bola passa por Gil e é dominada por Michel Araújo, que bate forte no ângulo esquerdo de Cássio, que nada pôde fazer.
Esta foi a tônica de toda a partida. O São Paulo detinha a posse e criava oportunidades de certo perigo. O Corinthians, por outro lado, jogava mal. Não tinha capacidade de desarmar os ataques tricolores, tampouco de realizar uma transição organizada e veloz no contra ataque.
Até que nos acréscimos do primeiro tempo, Rafinha derruba Wesley na área. Róger Guedes, que é há tempos o melhor jogador da equipe com folga, bate bem a penalidade e empata o clássico.
Assim foi todo o segundo tempo. O Tricolor rodando a bola enquanto o Timão se defendia e não ligava contra ataques.
O Majestoso também foi marcado pelas polêmicas de arbitragem. O pênalti marcado gerou muita reclamação entre os são-paulinos, bem como o gol anulado de Calleri, vez que ele não teria feito a falta em Fagner alegada pelo árbitro.
Fato é que falta ao São Paulo jogadores de velocidade nas bordas do campo, capazes de quebrar a linha de marcação. Já ao Corinthians falta tudo, a não ser raça. O time não possui padrão tática e nomes de peso do elenco não estão tendo bons desempenhos.
O São Paulo enfrenta o Sport Recife pela Copa do Brasil na próxima partida. O Corinthians enfrenta o Atlético Mineiro.
Com o empate, o Corinthians entra na zona de rebaixamento na 17ª colocação, enquanto o Tricolor fica na 10ª posição.
Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Agência O Globo
Athletico-PR 3×2 Coritiba
O clássico Athletiba. Mais um clássico na rodada e este põe dois arquirrivais, em situações bem diferentes, um contra o outro.
O Furacão tem atingido um outro patamar no cenário nacional e internacional nos últimos anos.
Devido à sua organização, tem aumentado sua competitividade a cada ano que passa e este ano vem duelando com os favoritos para se sagrar campeão das competições mais importantes.
O Coxa Branca, por outro lado, não tem um início de ano interessante. Começa mal o campeonato brasileiro.
Mas como clássico é um ambiente à parte, a situação dos clubes é colocada de lado e o jogo é jogado, como diz o jargão popular.
O Athletico começou o jogo metendo uma bola na trave logo aos 3 minutos com uma bela batida colocada de Christian.
Apesar de um bom início, quem abriu o placar foi o Coritiba com Marcelino Moreno, aos 19 minutos, em bela jogada individual.
Daí em diante estava estabelecida a tônica do jogo. Um ataque contra defesa Athletico, que buscava o empate a qualquer custo, e assim foi. Aos 48 minutos, Pablo empata o jogo.
Não satisfeito, o Furacão buscou a virada, se lançando ao ataque. Desta maneira, surgiram espaços. Sobretudo com erro de passe no meio campo, que possibilitou o rápido acionamento de Robson, que bateu rasteiro para deixar o Coxa Branca em vantagem mais um vez.
A pressão do Furacão foi grande, deixando a dúvida se o Coritiba poderia suportá-la até o final. A resposta já é conhecida. Willian Bigode empatou o jogo aos 90 minutos e Canobbio virou o placar aos 98 minutos.
De fato, neste jogo pesou o momento pelo qual as equipes passam, dado que ainda atrás do placar, a confiança do Furacão levou à virada no último lance do jogo.
O Athlético agora enfrenta o líder Botafogo pela Copa do Brasil. Já o Coritiba descansa no meio de semana por estar eliminado da Copa do Brasil e enfrenta o Atlético Mineiro na próxima rodada do Brasileirão.
Com a vitória o Furacão ocupa a 5ª posição, enquanto o Coxa é o vice-lanterna.
Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Goiás 2×1 Botafogo
O Goiás, que vinha de duas derrotas enfrentava o líder Botafogo.
O Esmeraldino havia tomado 7 gols nos últimos dois jogos, perdendo para Palmeiras e Flamengo, mas confiante de que poderia ter um desempenho melhor, sobretudo jogando dentro de casa. Posto isto, foi escalado com: Marcelo Rangel, Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander. Dieguinho, Willian, Zé Ricardo, Palacios, M. Peixoto e Diego Gonçalves.
O Fogão, embalado por, até então, ser o único time 100% e puxando a liderança do Brasileirão veio a campo com: Lucas Perri, Di Plácido, Adryelson, Segovia e Marçal. Tchê Tchê, Marlon Freitas, Gustavo Sauer, Eduardo, Victor Sá e Tiquinho Soares.
Sabendo da possibilidade de aumentar a diferença para o vice-líder Palmeiras, que havia empatado, o Botafogo entrou imprimindo seu ritmo e já aos 11 minutos teve sua primeira oportunidade, mas foi aos 33 minutos que abriu o placar. Gustavo Sauer foi derrubado na área. O juiz consultou o VAR e marcou a penalidade. O artilheiro do campeonato, Tiquinho Soares, bateu forte, cruzado e no ângulo para marcar seu sexto gol em 6 rodadas.
O Goiás não apresentava um bom futebol, mas foi agraciado nos acréscimos com uma bola aérea cabeceada para dentro da área que sobrou nos pés de Bruno Melo, que havia cometido pênalti, recebeu livre de marcação e bateu no cantinho para empatar o jogo. O VAR foi acionado, visto que o bandeirinha tinha anulado o gol. Depois muito demorar, o gol foi validado e os times foram para o vestiário empatados.
A volta do segundo tempo foi bastante diferente. O Goiás sabia da importância de vencer o líder e elevar o moral do time após duas derrotas sofridas. Por isso, iniciou o segundo tempo à todo vapor. Logo aos 57 minutos, Matheus Peixoto recebe na área e cruza. A bola chega a resvalar na zaga botafoguense e sobra limpa para Maguinho, que vinha como um foguete, na segunda trave.
Daí em diante, o Goiás se fechou e saiu em contra ataques. O Botafogo tentou furar a zaga, mas sem muita inspiração não levou grandes perigos ao gol Esmeraldino.
O Fogão segue líder, mas perde sua invencibilidade de 14 jogos. Agora busca a recuperação na Copa do Brasil diante do Athletico Paranaense.
O Goiás sobe para a 15ª posição e joga a final da Copa Verde contra o Paysandu no meio de semana.
América-MG 0x4 Cruzeiro
Cruzeiro goleia e encerra jejum que perdurava desde dezembro de 2021.
O América-MG começou o jogo com: Matheus Cavichioli, Marcinho (Maidana), Ricardo Silva, Éder, Marlon, Juninho (Emmanuel Martínez), Alê, Benítez, Mikael (Renato Marques), Felipe Azevedo (Matheus Gonçalves), Aloísio (Wellington Paulista).
O Cruzeiro iniciou com: Rafael Cabral, William (Igor Formiga), Oliveira, Luciano Castán, Marlon, Machado, Ramiro (Matheus Jussa), Neto Moura (Wallisson), Wesley (Stênio), Bruno Rodrigues, Henrique Dourado (Gilberto).
Apesar do placar elástico, o Coelho criou grandes oportunidades e por pouco não marcou. Mikael perdeu um gol cara a cara com Rafael e Aloísio acertou o travessão ainda na primeira etapa. Mas o Cruzeiro foi quem ficou em vantagem, após cruzamento de Wesley, Bruno Rodrigues cabeceou para o centro da área, e o Ceifador, livre, abriu o placar aos 32 minutos do primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Cruzeiro foi cirúrgico e aproveitou as oportunidades que teve, enquanto o América continuou a empilhar chances, mas não converteu.
O segundo gol teve presença dos laterais, que vêm fazendo ótima temporada, William cruzou pela direita e achou Marlon para completar de cabeça na pequena área aos 24 minutos da etapa final.
Os dois últimos gols foram marcados por Gilberto. Primeiro aproveitou cruzamento de Igor Formiga e nos minutos finais bateu cruzado com força para fechar a goleada Cruzeirense.
Com o resultado o América segue na lanterna do Brasileirão, enquanto o Cruzeiro sobe para a 4ª posição.
Foto: Staff Images / Cruzeiro
Tabela Brasileirão
Foto: DIVULGAÇÃO / CBF
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Escrito por Henry Miller, João Felipe Miller e Vitor Miller.