Todos os classificados para as quartas de final da Champions League foram definidos. Na terça feira, o Arsenal passou pelo Porto nos pênaltis, enquanto o Barcelona venceu o Napoli e se garantiu na próxima fase.
Na quarta feira, o Atlético venceu a Inter nos pênaltis e o Borussia conquistou sua vaga sobre o PSV.
Siga-nos nas redes sociais para ficar por dentro dos próximos lançamentos da seção Copas: Instagram, Facebook e X.
Index
Arsenal 1(4×2)0 Porto
Depois de ser derrotado por 1×0 em Portugal, com gol de Galeno nos acréscimos, o Arsenal tinha que vencer para continuar vivo na Champions League.
Aos 12 minutos, Saka passou pela marcação na direita, invadiu a área e bateu de canhota. Diogo Costa fez a defesa e em seguida evitou que a bola fosse para escanteio.
No minuto seguinte, o Arsenal cobrou escanteio curto, a bola chegou em, que Ødegaard bateu de primeira, acertando a rede pelo lado de fora.
Aos 15 minutos, o Porto respondeu com Evanílson. O atacante brasileiro roubou a bola no ataque, bateu de canhota e a bola passou perto da trave.
Aos 22 minutos, Evanílson aproveitou cruzamento da direita, dominou e bateu para defesa de Raya.
O Arsenal abriu o placar aos 40 minutos. Ødegaard encontrou lindo passe para Trossard na área e o belga bateu cruzado, deixando os Gunners na frente.
Na primeira etapa, o Arsenal, que precisava do resultado, iniciou o jogo pressionando os portugueses, porém com o passar do tempo, o Porto se organizou e equilibrou a partida.
O Arsenal conseguiu o segundo gol, que garantiria a classificação aos 21 minutos, contudo o árbitro assinalou falta de Havertz em Pepe e o gol foi anulado.
Aos 25 minutos, Francisco Conceição puxou contra-ataque em uma jogada de 3 contra 3, porém o português tentou o chute e Raya fez a defesa.
Aos 37 minutos, a bola ficou pingando na área do Porto e sobrou para Gabriel Jesus, cara a cara com o goleiro. Diogo Costa fez grande defesa.
Aos 39 minutos, Saka avançou pela direita, cortou pro meio e bateu. Diogo Costa defendeu e no rebote Ødegaard mandou para fora.
Com o resultado de 1×0 para o Arsenal, a partida foi para a prorrogação.
Aos 5 minutos, Taremi balançou sobre o marcador e bateu pra fora.
Sem grandes chances, a classificação foi para as penalidades máximas.
Ødegaard e Havertz bateram com categoria e converteram suas cobranças, enquanto Pepê fez o gol e Wendell parou na trave.
Saka e Grujić bateram na sequência e não desperdiçaram.
Por fim, Rice teve uma batida de segurança no meio e Galeno não conseguiu superar o goleiro Raya.
Com a classificação, o Arsenal volta às quartas de final da Champions League após 14 anos.
Foto: Hannah Mckay/Reuters
Barcelona 3×1 Napoli
O Estádio de Montjuic estava lotado de blaugranas apoiando o Barcelona rumo a mais uma quartas de final de Champions League, mas a tarefa não seria fácil, pois tinha do outro lado o atual campeão italiano Napoli.
Ambos os times precisavam do resultado para avançarem à próxima fase, afinal o jogo em Nápoles fora 1×1.
Os donos da casa entraram em campo com: Ter Stegen; Koundé, Araújo, Cubarsí e Cancelo; Christensen (Oriol Romeu), Fermín López (Sergi Roberto) e Gündogan; Yamal, Raphinha (João Felix) e Lewandowski.
Já os Azuis vieram com: Meret; Di Lorenzo, Rrahmani, Juan Jesus e Mário Rui (Mathías Oliveira); Anguissa, Lobotka e Traoré (Raspadori); Politano (Lindstrom), Kvaratskhelia (Ngonge) e Osimhen.
O jogo começou quente, o Napoli tenta em jogada de saída de bola surpreender o Barcelona com bola enfiada para Osinhem, mas o garoto Cubarsí estava atento e consegue tomar a bola do nigeriano.
Após este susto inicial o Barça passa a tomar conta do jogo, trocava passes muito bem em seu canto de ataque e conseguia explorar muito os lados do campo, na direita com a individualidade e habilidade de Yamal e na direita com muitas jogadas de ultrapassagem de Cancelo e Raphinha. Até os 5 minutos de jogo o Barça teve pelo menos 3 boas chances de finalização mas não conseguiu ser efetivo.
O Napoli por sua vez tentava se fechar e apostava em bolas longas para Osimhen, porém estava tendo muita dificuldade em conter o ímpeto do Barça, principalmente pela intensidade que os culés estavam imprimindo, principalmente no meio campo, com Christensen se atendo muito a marcação e ao fechamento de espaços, Gündogan por fazer a bola rodar e Fermín sendo um exímio motorzinho, não parou em nenhum momento da partida o jovem meio-campista.
Aos 12 minutos a primeira grande chance do Barça, Cubarsí rouba a bola no campo de defesa e faz lindo lançamento para Fermín que ganha na corrida da linha de zaga do Napoli, sai cara a cara com Meret mas acaba chutando para fora.
Quase no lance seguinte, aos 14 Cubarsí faz mais um lindo passe, agora para Cancelo, o português recebe rente a linha lateral esquerda do campo e enfia a bola para Raphinha que atacou as linhas com muita velocidade rumo a linha de fundo, o brasileiro levanta a cabeça e cruza rasteiro para trás, Lewandowski vai para a bola mas identifica que Fermín vinha de trás com melhor posição para o chute, o craque polonês então faz um corta luz e a bola se apresenta a Fermín, que desta vez chuta firme e sai para comemorar, 1×0 Barça.
No minuto seguinte o Napoli tenta responder pelo lado esquerdo com Kvaratskhelia, que acha belo passe de calcanhar para Mário Rui, o lateral cruza mas a bola é afastada por Araújo, Yamal domina a redonda e numa reação de segundos dá um chapéu magnífico em Lobotka e carrega a bola sozinho para o campo de ataque, até que dá passe para Raphinha, que vai no mano a mano contra o zagueiro, corta para a direita e chuta lindamente, ela bate na trave, um pecado, porém Cancelo que acompanhava e mapeava a jogada desde trás, aproveita o rebote e aumenta o placar, 2×0.
Talvez estes tenham sido os melhores 15 minutos do Barcelona na temporada.
O jogo continuava nas mãos do Barça, que trocava muito bem as bolas e vez ou outra chegava com perigo, o Napoli por sua vez continuava a insistir muito nos lançamentos a Osimhen, que nesta altura do jogo já tinha 4 impedimentos, sendo assim, os Azuis decidem mudar a a estratégia e passam a tentar controlar mais a bola e fazer jogadas pelos lados do campo, até que aos 29 dá certo.
Rrahmani vem carregando a bola e acha Di Lorenzo na linha lateral pela direita, o italiano recebe a bola e aciona Politano no costado da zaga, o ponta domina a bola e toca para trás para a chegada de Rrahmani, que após seu passe disparou para a área, quando a bola chega no zagueirão ele dá uma de centroavante e chuta firme no cantinho, 2×1. Detalhe da semelhança deste gol com o primeiro do Barça.
O Napoli se anima com o gol e tenta agredir mais o Barcelona, ambos os times estavam conseguindo fazer boas jogadas pelos flancos, sobretudo de ultrapassagem.
Aos 33 quase que os Azuis empatam, Mário Rui recebe a bola na intermediária esquerda e de primeira cruza com curva para Di Lorenzo que vinha por trás da zaga Catalã, o lateral italiano subiu bem e cabeceou consciente, a bola tinha rumo certo, mas Ter Stegen faz linda defesa com a pontinha dos dedos.
Que primeiro tempo meus amigos, um começo avassalador do Barça e os últimos 15 minutos muito forte do Napoli.
No segundo tempo, o Napoli decide começar com uma pressão alta no campo do Barça, que surge efeito quase que instantâneo, no primeiro minuto, Kvaratskhelia recebe bola na entrada da área, dá lindo giro já orientando orientando o corpo e chuta um bomba rasteira, a bola sai tirando tinta da trave.
O jogo continua com ambos os times tentando o gol, porém era nítido a queda física e de rendimento do Barça, enquanto o Napoli crescia, principalmente na questão física, porém os Azuis não conseguiam ser efetivos.
Aos 21 minutos Raphinha cobra falta forte e rasteira para bela defesa de Meret, que joga para a linha de fundo. No escanteio subsequente, o Barça cruza a bola na área, Lewandowski sobe mais que todo mundo e testa com firmeza para mais uma boa defesa de Meret, a bola sobra e no bate rebate sobra para jóia Yamal mandar para dentro, porém estava impedido e o gol é anulado.
Por mais que o Napoli estivesse conseguindo pressionar o Barça em seu campo, foi do time Catalão as chances mais claras para ampliar o placar, aos 32 Yamal tenta chapada no canto mais a bola vai para fora.
2 minutos depois o Napoli responde com belo cruzamento de Mathìas Oliveira, que acha Lindstrom livre, o dinamarques sobe absoluto mas cabeceia forte e sem direção, desperdiçando uma ótima chance para os Azuis.
Aos 82 minutos, ao melhor estilo Barcelona sai o 3º gol, Cancelo toca para Sergi ROberto na ala esquerda, o espanhol vai conduzindo a bola para o meio até achar lindo passe para Gündogan e adentra a área, o alemão vê a insinuação e acha Setgi livre, que na saída do goleiro só rola para Lewandowski marcar seu 94º gol em Champions League e garante a vaga nas quartas de finais.
Foi um ótimo jogo, de duas equipes muito qualificadas, mas quem se deu melhor foi o Barcelona, que com a vitória bate 9 jogos de invencibilidade e parece evoluir dia após dia, sendo sim forte candidato a ser campeão da Chamopions League 23/24.
Atlético de Madrid 2(3×2)1 Inter
A Inter havia vencido o confronto de ida por 1×0, dessa forma, com o Estádio Metropolitano lotado, o Atlético de Madrid se impôs e garantiu sua classificação nos pênaltis.
Aos 4 minutos, Samuel Lino passou por dois marcadores na esquerda, invadiu a área e bateu cruzado para defesa de Sommer.
Aos 12 minutos, a Inter encaixou um contra-ataque rápido, Dumfries finalizou, o goleiro defendeu e no rebote, o holandês tentou novamente e Oblak ficou com a bola.
A Inter abriu o placar aos 32 minutos. Em boa troca de passes, Barella encontrou Dimarco sozinho na área, para mandar pro fundo das redes.
A resposta veio rápida e o Atlético empatou aos 34 minutos. Koke mandou a bola pro meio da área, Pavard furou e a bola sobrou limpa para Griezmann marcar o gol.
A segunda etapa começou da mesma forma que a primeira. Impulsionado pela sua torcida, o Atlético pressionava muito, mas não conseguiam levar muito perigo para a meta de Sommer.
Aos 6 minutos, Llorente aplicou um chapéu em cima de Dimarco e cruzou para Griezmann perto da marca do pênalti. O francês bateu de direita e Oblak fez a defesa em dois tempos.
Aos 30 minutos, Lautaro Martínez puxou contra-ataque, deu lindo passe para Thuram, que ficou cara a cara com Oblak, mas finalizou sobre o gol.
Aos 40 minutos, Memphis Depay tocou para Koke na área e depois do bate-rebate na área o holandês mandou uma bomba na trave.
Aos 42 minutos, Koke tocou para Depay, que dominou e bateu cruzado para deixar os Colchoneros na frente do placar.
O Atlético teve a chance de matar o confronto aos 92 minutos. Griezmann tocou para Riquelme perto da marca do pênalti, mas o meia isolou.
Com o resultado, a partida foi para a prorrogação e as duas equipes tiveram chance de marcar. Primeiro Depay recebeu cruzamento rasteiro e finalizou, mas o chute parou em Sommer. No minuto seguinte, Lautaro levou muito perigo ao cabecear a bola rente à trave depois do escanteio.
Com o resultado mantido, a partida foi para as penalidades máximas.
Çalhanoğlu e Depay cobraram com firmeza e converteram.
Sánchez e Saúl pararam nos goleiros.
Oblak defendeu mais um pênalti, dessa vez de Klaasen e Riquelme marcou.
Acerbi e Correa converteram e no pênalti decisivo, Lautaro Martínez isolou e o Atlético carimbou sua vaga nas quartas de final.
Foto: JAVIER SORIANO/AFP
Borussia Dortmund 2×0 PSV
Depois do empate em 1×1 na Holanda, o Borussia fez um grande primeiro tempo, sofreu no final do jogo, mas garantiu sua classificação.
O início dos alemães foi avassalador. Logo no primeiro minuto Maatsen ficou cara a cara com Benítez, bateu forte, mas o goleiro mandou para escanteio.
Aos 2 minutos, Brandt tocou para Sancho, que puxou para a direita e bateu no cantinho para abrir o placar.
Aos 16 minutos, Brandt bateu cruzado, o goleiro deu o rebote, Malen bateu e Benítez fez outra grande defesa.
Aos 26 minutos, Sancho fez uma grande inversão para Malen, que bateu cruzado e a bola passou perto da trave.
Aos 39 minutos, Malen recebeu na direita, balançou pra cima do marcador e acertou a rede pelo lado de fora.
Para o segundo tempo, o técnico do PSV promoveu a entrada de Lozano. O mexicano entrou muito bem na partida e, aos 7 minutos experimentou de longe e acertou a trave.
Aos 10 minutos, Bakayoko tocou para Teze, que bateu de primeira e Kobel mandou para escanteio.
Aos 19 minutos, Malen deu cruzamento na medida, Füllkrug cabeceou sozinho e Benítez fez a defesa.
Aos 25 minutos, Bakayoko recebeu na área, deu um lindo drible em Hummels e mandou uma pancada. Kobel fez grande defesa e mandou para escanteio.
Aos 31 minutos, Reus cobrou falta na intermediária, mandando a bola para o meio da área. Fullkrug estava livre na área e chutou rasteiro, de primeira, no centro do gol. Mas o VAR chamou o árbitro e informou que o centroavante do Dortmund estava impedido quando recebeu a bola.
O PSV teve a chance de empatar o confronto nos acréscimos. Aos 48 minutos, De Jong recebeu a bola de Pepi, que ganhou a disputa no alto. Ele tabelou com Teze, ficou cara a cara com o goleiro Kobel, mas finalizou por cima do gol.
No apagar das luzes, aos 49 minutos, Reus aproveitou a lambança de Babadi, que escorregou na defesa. O alemão ficou cara a cara com o goleiro e teve tranquilidade para marcar o segundo gol do Borussia Dortmund.
/origin-imgresizer.eurosport.com/2024/03/13/3929037-79813508-2560-1440.jpg)
Foto: GettyImages
Classificados para as quartas de final da Champions League
- Arsenal (Inglaterra)
- Atlético de Madrid (Espanha)
- Barcelona (Espanha)
- Bayern de Munique (Alemanha)
- Borussia Dortmund (Alemanha)
- Manchester City (Inglaterra)
- PSG (França)
- Real Madrid (Espanha)
Escrito por Henry Miller e João Felipe Miller.
){kind=link}