Por Andrea Caropreso
A vitória por 2 a 1 da Inter na casa do Bayern de Munique não foi importante apenas para se aproximar da semifinal, mas também para aumentar os prêmios previstos pela Uefa. Esta nova Champions League é, de fato, a mais rica de todas. Por isso, cada vitória e cada classificação elevam o valor milionário levado pelos clubes.
O quadriênio 2020-2024 foi deficitário para os nerazzurri. Porém, as contas estão se equilibrando. Isso graças a políticas internas definidas pelo fundo Oaktree, mas principalmente aos resultados esportivos. A campanha de dois anos atrás, somada à atual, representa fôlego (até inesperado) para as finanças do clube.
Meta dos 100
Até agora, o clube presidido por Marotta já arrecadou quase 100 milhões. Passar de fase faria da Inter o único clube italiano a ultrapassar os três dígitos, chegando a 113 milhões de euros. E isso contando apenas os prêmios da Uefa. Um verdadeiro recorde para o nosso futebol, já que esta nova e rica Champions começou neste ano, e só a Inter pode lucrar tanto.
Para o clube nerazzurro, essa receita é fundamental. Nos últimos anos, apostou quase sempre em perfis de baixo custo no mercado. Quem sabe se esse novo fôlego vindo da Uefa e da bilheteria não traga novas perspectivas para o verão. A Inter precisa rejuvenescer o elenco, mas dentro das regras do fair play financeiro.
Prêmios individuais
A classificação, porém, não encheria os cofres só do clube. Por ser um feito (eventualmente) extraordinário, o clube decidiu premiar os jogadores com um bônus milionário de 3 milhões de euros. Uma motivação a mais para fazer outro feito histórico e eliminar o Bayern de Munique.
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A Inter já venceu em Munique. Mas agora quer voltar em maio, quando a final será disputada na casa dos bávaros, que hoje lutarão com tudo antes de desistirem do sonho da “orelhuda” em casa.
Por Andrea Caropreso
