Botafogo e Atlético-MG estão na final da Libertadores. O Glorioso disputa sua primeira final, enquanto o Galo joga pela segunda vez em sua história.
Venha acompanhar como foi o caminho de Botafogo e Galo para chegar na grande final, que será disputada no dia 30/11, em Buenos Aires no Monumental de Nuñez.
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Campanha do Atlético-MG
O Atlético-MG terminou o Brasileirão de 2023 na 3º colocação e se classificou de maneira direta para a Libertadores 2024.
Ficou no grupo G, que contava com Peñarol, Rosario Central e Caracas. Terminou na primeira posição com 15 pontos, tendo a segunda melhor campanha da fase de grupos, atrás somente do River Plate.
Na primeira rodada, venceu o Caracas por 4×1 na Venezuela, com dois gols de Paulinho. Em seguida, ganhou de Rosario Central e Peñarol por 2×1 e 3×2 respectivamente.
Nos confrontos de volta, ganhou do Rosario Central fora de casa, perdeu para o Peñarol fora de casa e goleou o Caracas na Arena MRV.
Foto: Bruno Sousa
Nas oitavas de final, o Galo enfrentou o San Lorenzo. Após o empate em 1×1 na Argentina, o Galo fez uma partida protocolar em casa e venceu com gol de Battaglia.
Nas quartas de final, despachou o atual campeão da Libertadores, Fluminense. No primeiro confronto, foi derrotado por 2×1 no Maracanã, com gol sofrido nos minutos finais. No jogo de volta, na Arena MRV, o Galo teve uma atuação espetacular, dominou completamente o adversário e venceu por 2×0, com 2 gols de Deyverson.
Na semifinal, o River Plate, que poderia disputar a final em seu estádio, foi superado pelo Atlético-MG. No duelo entre as equipes com as melhores pontuações na fase de grupo, o Galo fez um jogo de ida brilhante. Sufocou o adversário e abrir o placar aos 22 minutos da primeira etapa, em lance que Deyverson driblou o goleiro Armani e empurrou pro fundo das redes.
Na segunda etapa, Deyverson fez mais um gol, contribuiu com uma assistência e foi o nome do jogo. O Atlético venceu por 3×0 na Arena MRV e construiu uma ótima vantagem. No jogo de volta, o Galo fez uma partida muita segura e empatou em 0x0 com o River no Monumental de Nuñez.
Foto: Pedro Souza / Atlético
Assim, o Galo chega em sua segunda final de Libertadores. A outra vez ocorreu em 2013, quando levantou o título.
Campanha do Botafogo
O Botafogo terminou o Brasileirão de 2023 na 5º colocação e se classificou para a Pré-Libertadores. O primeiro desafio foi o Aurora da Bolívia e o Botafogo empatou na altitude em 1×1 e venceu por 6×0 no Nilton Santos, com 4 gols de Júnior Santos.
Na fase seguinte, enfrentou o Bragantino e Junior Santos brilhou mais uma vez, marcando os dois gols do Glorioso na vitória por 2×1 em casa e também deixou o dele no empate em 1×1 em Bragança. O Botafogo ingressou no Grupo D.
Foto: Vítor Silva/Botafogo
Na fase de grupos, teve um início desastroso, perdendo para o Junior Barranquilla por 3×1 no Engenhão e para a LDU por 1×0 fora de casa. Em seguida se recuperou, vencendo 3 partidas consecutivas.
Ganhou do Universitario por 3×1, da LDU por 2×1 e Universitario fora de casa por 1×0. Na última rodada, empatou sem gols com o Junior Barranquilla.
Nas oitavas de final, passou pelo temido Palmeiras de Abel Ferreira. Venceu o primeiro jogo por 2×1 no Nilton Santos e fez um confronto de volta maluco no Allianz Parque. O Botafogo tinha 2×0 no placar até os 41 minutos do segundo tempo, quando Flaco López diminuiu, Rony empatou aos 45 e Gómez fez o terceiro aos 52.
Contudo, o gol foi anulado pelo VAR, pois a bola bateu no braço do zagueiro. No último lance, Gabriel Menino bateu falta e acertou a forquilha. Final de partida e o Botafogo passou de fase.
Nas quartas de final, empatou com o São Paulo sem gols no Engenhão. No morumbi, empate em 1×1, com direito a pênalti perdido por Lucas e gol feito perdido por Calleri. Nos pênaltis, Matheus Martins bateu a cobrança decisiva e classificou o Botafogo para a semifinal da Libertadores, que não ocorria desde 1973.
Na semifinal, o Glorioso deu um show e venceu o Peñarol por 5×0 em casa. Na volta, perdeu por 3×1 no Uruguai e chega para a sua primeira final em sua história.
Foto: Vítor Silva/Botafogo
Escrito por Henry Miller.